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Rasputine - O fim da grande Rússia e a queda dos Romanov

Catherine Radziwill

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Sinopse

A história fascinante do monge camponês de origens humildes que se veio a tornar um dos homens mais poderosos na corte russa, motivou ódios e conspirações e cuja trágica morte precipitou o fim da grande dinastia dos czares. Na viragem do século XIX para o século XX, Rasputine era a pessoa mais discutida de todo o Império Russo. O seu nome tornou-se conhecido nos palácios dos grandes nobres, bem como nos casebres dos camponeses mais pobres.

Numa altura em que a incredulidade atacava o coração e a inteligência da nação russa, poucas pessoas perceberam o que ele era e que papel desempenhara nos meandros do poder. A sua presença quase constante ao lado do soberano serviu aos opositores para fomentar a contestação pública ao imperador, representando-o inteiramente subjugado à influência do astuto camponês, que, por um estranho capricho do destino, se tornou, de repente, muito mais poderoso do que o ministro mais preeminente.

É altura de fazer luz sobre as lendas que rodeiam Rasputine e de o colocar no devido nível — um camponês hábil e astuto, que deveu todo o seu sucesso e influência apenas e só ao fanatismo de poucos e ao interesse que muitos tiveram em dissimular-se atrás dele para levar a bom termo os seus desejos pessoais de riqueza e poder.

O MITO DE RASPUTINE

Detentor de todos os instintos de uma mente dominadora que as circunstâncias e a condição de vida em que nasceu o impediram de desenvolver, Rasputine tinha também uma força magnética indiscutível. Era esta que lhe permitia fazer uso da autossugestão e de até fazer sucumbir, por vezes, gente incauta às suas práticas hipnóticas.

Em certo sentido, Rasputine apareceu no centro da vida social russa no exato momento em que os seus ensinamentos se podiam tornar aceitáveis, uma vez que a sociedade russa fora profundamente abalada pela revolução que se seguiu à guerra japonesa e procurava, por toda a parte, um porto seguro.

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Autor

Catherine Radziwill

A princesa Catherine Radziwill (30 de março de 1858-12 de maio de 1941) foi uma notável aristocrata russo-polaca. Nasceu em São Petersburgo, na Rússia, cresceu no seio da Casa Rzewuski, uma família de origem polaca, repleta de guerreiros, estadistas, aventureiros e excêntricos, e também de escritores notáveis, incluindo o trisavô Wacław Rzewuski, o tio Henryk e as tias Ewelina, esposa de Honoré de Balzac, e Karolina, que mantinha um salão literário em Paris. A mãe, que morreu ao dar à luz, pertencia a uma das famílias mais importantes da Rússia, a Casa Dashkov-Vorontsov. Catherine foi educada sob a supervisão de um pai severo nas grandes propriedades que este possuía no centro da Ucrânia. Casou-se com o príncipe polaco Wilhelm Radziwill, oficial do exército prussiano. Do casamento nasceram sete herdeiros, quatro rapazes e três raparigas. Catherine Radziwill foi uma figura proeminente nas cortes imperiais na Alemanha e na Rússia, mas envolta numa série de intrigas. Combinou o seu amor pelo luxo das cortes e a vida social com um talento literário raro, escrevendo cerca de duas dezenas de livros sobre a realeza europeia e a corte russa.

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