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Sinopse

Filipe Pinhal volta ao “caso BCP”, agora para passar a livro a correspondência que trocou com o seu advogado para preparar as contestações e os recursos nos diversos processos que correm contra si. Para além dos argumentos esgrimidos em sua defesa, o autor aponta o dedo aos queriam apossar-se do controlo do Banco, aos que aspiravam por uma “boleia” para Angola, àqueles a quem convinha abater um concorrente e aos que tinham interesse em abafar a Operação Furacão. A opinião traduz uma convicção apurada nas lides posteriores a 2007, mas é preocupante que as hipóteses sejam levantadas. Estabelecendo um paralelismo entre o Estado Novo e a Democracia de Abril, o autor acusa o poder económico de estar, de novo, a submeter a política. Um domínio exercido pela sujeição dos governantes e pelo controlo da justiça e da comunicação social. Nesta lógica, as nomeações políticas serão o prémio para magistrados e jornalistas obedientes, enquanto a publicidade das empresas do regime é usada para condicionar os jornais. Na maturidade da terceira República, os sinais de empobrecimento da democracia começam, afirma o autor, a ficar parecidos com os males que vitimaram o Estado Novo.

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Autor

Filipe Pinhal

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