O Prémio EDP Novos Artistas, de atribuição bienal, é um marco decisivo na actividade da Fundação EDP. Juntamente como Grande Prémio EDP, completa uma persistente actuação, demais de uma década, junto de artistas jovens e consagrados comexposições (que agora atingemumritmo anual de cerca de duas dezenas), edições de catálogos, aquisição de obras para a colecção de arte, atribuição de apoiosmecenáticos a projectos especiais, projectos de intervenção em zonas específicas (Arte nas Barragens) ou colaboração com entidades museológicas de todo o país.
Mais uma vez, a exposição dos Novos Artistas se realiza no espaço principal da Fundação EDP, oMuseu de Electricidade. E, mais uma vez, a grande Sala de Exposições revelou as suas potencialidades, tornando- se um desafio para todos os intervenientes: os nove artistas e os três comissários que os seleccionaram, os arquitectos que distribuíram e conformaram o espaço às necessidades de montagem, o fotógrafo que documentou as peças e, finalmente, mas decisivamente, o público adulto e juvenil chamado a percorrer as peças apresentadas a concurso e a usufruir das zonas de consulta documental e de atelier educativo.
O historial deste Prémio, iniciado em 2000, é a melhor imagem da sua pertinência e necessidade. Nas oito edições anteriores, e segundo os vários perfis que foi tendo, consagrou directamente Joana Vasconcelos, Leonor Antunes, Vasco Araújo, Carlos Bunga, João Maria Gusmão e Pedro Paiva, João Leonardo, André Romão eGabriel Abrantes; foramainda atribuídasMençõesHonrosas aMaria Lusitano eMauro Cerqueira. E todos eles, na medida de carreiras mais ou menos longas, têm justificado nacional e internacionalmente a distinção atribuída e contribuído para a imagem viva e dinâmica da arte portuguesa actual. Estamos certos de que os concorrentes desta ediçãomantêmo alto nível de qualidade das edições anteriores, e que o júri internacional este ano chamado a pronunciar-se soube, uma vez mais, reconhecer e premiar essa qualidade.