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Portugal, Tempo de Paixão: O Verão Quente de 1975 em 100 testemunhos

Leonor Xavier

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Detalhes do Produto

Sinopse

«Muitas outras viagens por dentro são possíveis, 40 anos depois do PREC. Cem testemunhos a dar muito que pensar sobre os caminhos do tempo presente, em Portugal. Pedi a cem pessoas que fizessem um mergulho nesse tempo que viveram entre o 11 de Março e o 25 de Novembro de 1975, durante o combate feroz entre aqueles que queriam o regime democrático em Portugal e aqueles que exigiam a implantação absoluta do regime comunista no País. Disse-lhes que os mais novos não têm ideia do que as pessoas passaram durante o PREC. Conversei com 50 mulheres e 50 homens, figuras públicas de diferentes e opostas posições políticas sobre as suas experiências e sabedorias, para poder escrever os seus testemunhos dessa época. Desde os primeiros testemunhos já eu descobria que todos os portugueses tiveram em comum uma vertigem de medo, de perigo, de angústia. Enquanto durou o PREC, foram de instabilidade os tempos. Ninguém sabia, ao certo, a que extremos poderia chegar a tomada do poder, nem qual seria o futuro político do País. A liberdade era um desentendido e o regime democrático uma causa em aberto.»

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Autor

Leonor Xavier

Jornalista e escritora, Leonor Xavier nasceu em Lisboa em 1943 onde também viria a falecer no final de 2021. Licenciada em Filologia Românica pela Universidade de Lisboa, viveu no Brasil entre 1975 e 1987, onde foi correspondente do Diário de Notícias no Rio de Janeiro,. Iniciou-se no romance com Ponte-Aérea, seguindo-se O Ano da Travessia e Botafogo. Biógrafa de Maria Barroso e de Raul Solnado, é autora do livro de crónicas Colorido a Preto e Branco, da autobiografia Casas Contadas (Prémio Máxima de Literatura 2010), da narrativa Uma Viagem das Arábias, dos livros de entrevistas Peregrinação e Portugueses do Brasil & Brasileiros de Portugal. Na Temas e Debates publicou Portugal - Tempo de Paixão, Rui Patrício – A Vida Conta-se Inteira, Doze Mulheres e Um Almoço de Natal, Passageiro Clandestino (Prémio Frei Bernardo Domingues 2016) e Há Laranjeiras em Atenas.


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