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Sinopse

Em termos simples, podemos dizer que a 1ª Guerra Mundial é um componente do período longo de conflitos globais do século XX (1914-1945), que marca a transição da hegemonia inglesa para a americana. No período posterior às Guerras Napoleónicas (depois de 1815) criou-se um sistema unipolar de hegemonia britânica, que vigorou até ao último quartel do século XIX. A Inglaterra era o coração da revolução industrial que transformava o mundo, e Londres era o centro financeiro, económico, militar e tecnológico do planeta. No último quartel do século XIX esta situação começa a mudar rapidamente, por efeito daquilo a que muitos autores chamam 3ª revolução industrial, marcada pelo desenvolvimento da electricidade, dos combustíveis líquidos, do motor de explosão e da indústria química. A Inglaterra, que era a primeira economia mundial em 1860, passava já para terceiro lugar em 1905, numa transição entre uma economia mundial com um só poder de primeira ordem (a Inglaterra), para outra com três (Estados Unidos da América, Alemanha e Inglaterra). Do mesmo modo, houve importantes ajustamentos nos poderes de segunda ordem, com economias como a da França e da Itália em queda e outras, como a da Rússia e do Japão, em pujante desenvolvimento. É esta vaga de fundo que está na origem da revisão dos valores da vivência internacional e de graves crises de alteração do equilíbrio global e regional.

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Autor(es)

Carlos Matos Gomes

Carlos de Matos Gomes (1946), oficial do Exército, investigador independente de História Contemporânea, com obra centrada na questão colonial e na polemologia, nas causas das guerras – I Grande Guerra e Guerra Colonial –, na relação entre a política e a guerra, da guerra com os guerreiros e os povos, dos interesses e dos meios que determinam a guerra e que foram publicados em obras individuais e em co-autoria com o coronel Aniceto Afonso, em obras coletivas, História de Portugal, de João Medina, Nova História Militar de Portugal, de Themudo Barata e Nuno Severiano Teixeira.

Com o pseudónimo de Carlos Vale Ferraz publicou treze romances, entre eles o já clássico Nó Cego e A Última Viúva de África, prémio Fernando Namora. Colabora regularmente na imprensa escrita e em atividades académicas dos Centros de História Contemporânea da Universidade de Lisboa e da Universidade Nova, e com o Centro de Estudos Sociais da Universidade de Coimbra.

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Aniceto Afonso

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