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Sinopse

Fenómeno de primeira grandeza na História pátria, a guerra colonial permitiu a este pequeno país estar no centro do movimento descolonizador pós-Segunda Guerra Mundial, que retirou a Europa dos territórios onde se havia instalado. Nesta obra, procurou-se primeiro perceber quais os motivos da opção pela guerra, o pilar que desde 1961 sustentou o regime de Salazar, corroído pelos anos de poder e ameaçado pelos «ventos da mudança», e que desmoronou após treze anos perdidos sem um vislumbre de solução, arrastando consigo a ditadura e o colonialismo, considerando o panorama nacional e internacional; também o impacto do conflito na sociedade portuguesa, na economia, nos movimentos sociais, políticos e religiosos; e o modo de fazer a guerra, desde a organização das forças terrestres, aéreas e navais, e das forças locais, à relação dos militares com as populações. Em seguida, são descritas e analisadas as teses da guerra ganha ou guerra perdida; a teia das conspirações, versando os desfechos para o conflito armado e a questão colonial, urdida entre as várias fações do regime; e por fim as tentativas de solução para a guerra.

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Autor

Carlos de Matos Gomes

Carlos de Matos Gomes (1946), oficial do Exército, investigador independente de História Contemporânea, com obra centrada na questão colonial e na polemologia, nas causas das guerras – I Grande Guerra e Guerra Colonial –, na relação entre a política e a guerra, da guerra com os guerreiros e os povos, dos interesses e dos meios que determinam a guerra e que foram publicados em obras individuais e em co-autoria com o coronel Aniceto Afonso, em obras coletivas, História de Portugal, de João Medina, Nova História Militar de Portugal, de Themudo Barata e Nuno Severiano Teixeira.

Com o pseudónimo de Carlos Vale Ferraz publicou treze romances, entre eles o já clássico Nó Cego e A Última Viúva de África, prémio Fernando Namora. Colabora regularmente na imprensa escrita e em atividades académicas dos Centros de História Contemporânea da Universidade de Lisboa e da Universidade Nova, e com o Centro de Estudos Sociais da Universidade de Coimbra.

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