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Por D. Quixote - O literato, o justiceiro e o amoroso

Peninsulares

António Mega Ferreira

Sujeito a confirmação por parte da editora



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Sinopse

“Recolhem-se neste livro três ensaios suscitados pela minha longa e apaixonada convivência com El ingenioso hidalgo Don Quijote de la Mancha, de Miguel de Cervantes, livro de livros e bíblia de pobres e ricos, como convém a uma obra de devoção.
O primeiro texto é uma versão muito desenvolvida da conferência que pronunciei no dia 26 de Abril de 2005, no Instituto Cervantes, em Lisboa, a propósito do quarto centenário da publicação da primeira parte do D. Quixote, que aconteceu em 1605. O segundo teve origem num convite para colaborar no número de Outono desse mesmo ano da revista Foro das Letras (números 11/12, Novembro de 2005), publicação da Associação Portuguesa de Escritores-Juristas dirigida por António Osório, e permitiu-me abordar algumas questões relativas ao estatuto social e político do fidalgo de La Mancha, que há muito trazia comigo. O terceiro é inédito e ensaia uma aproximação pouco ortodoxa ao lugar de Dulcineia — e de outras mulheres que povoam o texto de Cervantes — nas fantasias eróticas do Engenhoso Fidalgo.
O leitor notará que, para lá de algumas fontes clássicas ou de referência obrigatória, bebi mais em textos ensaísticos de ficcionistas e poetas do que nas abordagens, certamente muito rigorosas e conhecedoras, mas talvez um pouco secantes, dos mais ilustres cervantistas. Interpelação constante de um escritor a todos os escritores, o D. Quixote é, para mim, sobretudo, um inesgotável manancial de descoberta e maravilha, de invenção e risco. É “uma passagem do milagre ao mistério com uma escala indefinida no assombro”, como escreveu, cintilantemente, Carlos Fuentes.”

António Mega Ferreira

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Autor

António Mega Ferreira

António Mega Ferreira, escritor, gestor e jornalista, nasceu em Lisboa em 1949. Estudou Direito e Comunicação Social, foi jornalista no Jornal Novo, no Expresso, em O Jornal e na RTP, onde chefiou a redacção da Informação do segundo canal. Foi chefe de redacção do JL — Jornal de Letras, Artes e Ideias. Fundou as revistas Ler e Oceanos. Chefiou a candidatura de Lisboa à Expo’98, de que foi comissário executivo. Foi presidente da Parque Expo, do Oceanário de Lisboa e da Atlântico, Pavilhão Multiusos de Lisboa. S.A. De 2006 a 2012, presidiu à Fundação Centro Cultural de Belém. De 2013 a 2019, desempenhou as funções de director executivo da AMEC/Metropolitana.

Tem cerca de 40 obras publicadas, entre ficção, ensaio, poesia e crónicas.

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