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Sinopse

É urgente olhar de novo e mais atentamente para a obra de Ângelo de Lima, um caso sério da nossa poesia. Os seus textos, escritos nas circunstâncias mais difíceis e depois dispersos, são por fim reunidos graças à paixão e ao saber do poeta Fernando Guimarães, responsável pela compilação e análise daquilo que resta da tumultuosa escrita do poeta encarcerado no manicómio de Rilhafoles. Segundo Fernando Guimarães, a poesia de Ângelo de Lima põe alguns problemas fundamentais no limiar da modernidade: Em que medida prepara o encontro das poéticas do Simbolismo e do Modernismo? Como concilia o sentido das palavras e os seus efeitos puramente musicais?
Ângelo de Lima foi um dos colaboradores do número 2 da revista Orpheu, mas a sua obra remontava já ao movimento simbolista, o que tem vindo a motivar alguns pequenos equívocos. Há, no entanto, uma grande certeza: o modo como a sua obra, cuja importância e qualidade literária são hoje reconhecidas, está intrinsecamente ligada ao universo doloroso e magnífico da loucura.

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Autor

Ângelo de Lima

Ângelo de Lima nasceu em 1872 no Porto (onde frequentou a Academia de Belas Artes), e morreu em 1921. Após o regresso de África, onde participou numa expedição militar, começou a revelar sintomas de loucura, o que levaria ao seu internamento no Hospital Conde de Ferreira entre 1894 e 1898. Viveu no Algarve e em 1901 mudou-se para Lisboa. Em Dezembro desse ano, foi preso no Teatro D. Amélia, “por proferir obscenidades”, e foi internado no Hospital de Rilhafoles, onde permaneceu até à data da sua morte, em 1921. Em 1915 foram publicados alguns dos seus poemas no nº 2 da revista Orpheu.

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