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Sinopse

Frei Agostinho da Cruz foi um poeta-eremita de temperamento bucólico, com marcantes singularidades. Sobretudo nas suas Éclogas, afirma-se uma poesia pastoril em que as convenções do bucolismo de matriz italiana – tão populares na época –, sobretudo ao nível da estrutura e da terza rima, da descrição da Natureza e do diálogo entre diversos interlocutores, dos temas tratados e dos valores, são aqui enformadas pela temática religiosa e mesmo por motivos bíblicos. Numa versão singular da felicidade através da áurea mediania (aurea mediocritas) e do lugar ameno (locus amoenus), os lugares ermos ou desertos são espaços privilegiados para sentir a presença de Deus. Com a sua diversidade e riqueza de fenómenos, reflexo do poder e bondade do Criador, a mãe Natureza é o espaço aprazível propício à meditação espiritual e ao ascetismo contemplativo

(…) a poesia deste autor é um prolongado hino à Natureza e a uma vida de harmonia, num equilíbrio ecológico entre o património natural (o universo criado), o ser humano e a dimensão transcendente (o Criador). E toda essa “ecologia integral” surge assente numa radical opção de vida, que hoje mais do que nunca nos pode interpelar

(Da introdução). 

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Autor

Frei Agostinho da Cruz

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