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Sinopse

«O texto da Cecília Ferreira são actos de imaginação baseados numa ameaça real — o inimigo não nos é estranho e apesar das diferenças poucas culturas humanas respeitam a natureza — os índios, sabemo-lo, chamam mãe à terra, ao solo.

A peça vive de um acontecimento, a catástrofe iminente, ameaça difícil de discernir como inimigo principal, mas em relação à qual é necessário empregar meios mais vastos que aqueles que os grandes poderes gastam no negócio armamentista, essa a situação real que a peça ficciona. Se a paz for um conseguimento — e o fim deste sistema destruidor que rege as relações entre humanos reduzindo-as à mercadificação, ao consumo desenfreado e ao lucro — poderemos tentar evitar o fim da vida no planeta — o planeta, sem vida, lá seguirá um rumo. À àgua e ao ar não fazemos falta.

Planeta Vinil, é esse mundo que gira, ameaçado de vida e que faz som – há quem imagine a paisagem sonora planetária como um concerto, o som dos oceanos um continuum e ventos e chuvas, silêncios desérticos e cascatas, vozes dos animais, etc., melodias sobrepostas, mundo sonoro planetário como harmonia globalizada. Planeta Vinil é uma fuga em vários tempos e etapes. Estamos e continuamos na linguagem musical desde o título.»

Fernando Mora Ramos, encenador, da Apresentação.


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Amostra

Autor

Cecília Ferreira

Cecília Ferreira nasceu em Marco de Canaveses. É licenciada em Línguas e Literaturas Modernas e em Teatro/Interpretação. É Mestre em Literatura Românicas Modernas e Contemporâneas e pós-graduada em Dramaturgia e Argumento. Desenvolve um trabalho regular em Dramaturgia, destacando-se o Grande Prémio de Teatro Português (SPA/Teatro Aberto), que recebeu em 2013, pela peça A Acompanhante (IN-CM/SPA, 2014), traduzida para alemão por Henry Thorau (antologia Einsturzende Altbauten, edição Alexander Verlag Berlin, 2021).

Publicou também: Prolegómenos para Bremen, in Cartografia da Dramaturgia Portuguesa (Edição Húmus/Teatro Nova Europa, 2021); Mãos ao Alto: Ensaios para Entrar no Paraíso, in Laboratório de Escrita para Teatro – 2.ª edição (Bicho de Mato/TDMII, 2018); Rua da Alegria – Concerto para Duas Atrizes e Dois Músicos, 2012 (Teatro a Quatro).

Para teatro escreveu ainda: Carocha, 2019; Vamos Cantar com os Grilos, 2018; Não Sei o que o Amanhã Trará, 2015; Ópera Fernália, 2015; O Submarino, 2011; Corta!, 2010.

É membro do Colectivo Iberoamericano de Creadores Escenicos e do colectivo português CeDA – Centro de Dramaturgia e Argumento.

É fundadora da Companhia Teatro a Quatro. É professora, actriz, encenadora e dramaturga. 


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