Não é segredo para ninguém que Fernando Mendes não resiste a um bom petisco. Que percorre os quilómetros que forem precisos para provar uma iguaria acompanhada, claro está, de um bom vinho. Desde os termos preparados pela mãe para comer no seu camarim do Parque Mayer, às sopas da avó, às omoletas quando o dinheiro não dava para mais.

Salada de polvo, sopa de castanhas, rodízio à Júlio, paella à moda do Mendes, pataniscas de bacalhau, amêijoas à Bulhão Pato, miolos de porco, ovos mexidos à professor…

Excerto

«Lá em casa sempre comemos bem. Essa era uma coisa de que o meu pai fazia questão. Costumava dizer: "Os teus amigos podem ter carros, piscinas, motas, roupa de marca... cá em casa não há nada disso, mas almoço e jantar tem de haver, e como deve ser." Acho que esse foi o ponto de partida para eu começar a gostar de comer.»