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Para Acabar de Vez com o Juízo de Deus seguido de O Teatro da Crueldade

Antonin Artaud

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Sinopse

«Eu respondo que estamos todos num estado de terrível hipotensão, não temos um átomo a perder sem arriscarmos de voltar imediatamente ao esqueleto, já que a vida é uma incrível proliferação, o átomo incluso põe outro, o qual por sua vez imediatamente faz rebentar ainda outro.
O corpo humano é um campo de batalha e seria bom que voltássemos lá.
É agora o nada, agora a morte, agora a putrefacção, agora a ressurreição, esperar não sei qual apocalipse do além, a explosão disso no além para decidirmos a retomar as coisas é uma crapulosa brincadeira.
É agora que é preciso retomarmos a vida.»
Antonin Artaud 


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Autor

Antonin Artaud

Antonin Artaud nasceu em Marselha no dia 4 de Setembro de 1896, numa família de ascendência grega, cuja tradição o acabou por influenciar, nomeadamente no que diz respeito ao seu fascínio pelo misticismo. Sofrendo perturbações mentais desde cedo, passou, ao longo de toda a sua vida, várias temporadas internado em asilos.
Adepto do movimento surrealista, Artaud escreveu alguns poemas dentro dessa linha. No entanto, é no teatro que o autor se irá destacar. Estudou interpretação em Paris e fez, em 1921, a sua estreia no Dadaiste-Surréaliste Théâtre de l'Oeuvre. Foi também dramaturgo e, enquanto tal, apresentou uma ideia que não foi compreendida pelo seu tempo, mas que deixou marcas para a posteridade: o "teatro da crueldade".
Com os seus Manifeste du Théâtre de la Cruauté (1932) e Le Théâtre et Son Double (1938), Artaud propõe substituir o teatro clássico pelo "teatro da crueldade", no qual a peça já não é apenas um espetáculo, passando a ser uma união entre os atores e o público através de um exorcismo mágico. Apesar de as teorias de Artaud não terem sido bem aceites pela sua época, foram determinantes, por exemplo, para o Teatro do Absurdo, tendo inspirado autores como Genet, Ionesco e Beckett. Morreu a 4 de Março de 1948 em Ivry-sur-Seine.

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