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Sinopse
Esta peça fala de doença bipolar. Quer dizer: fala da vida quando a vida traz uma doença dessas. E fá-lo com todo o respeito. Não por escolher cuidadosamente as palavras, por declinar quaisquer convenções tidas por adequadas, mas por olhar para a doença de frente, com as coisas feias e as coisas tristes e as coisas como elas são. Não tem medo de brincar com o que também é trágico. Não troca a subtileza pela simpatia, a ambiguidade pelo linear. E, nela, todos são personagens — médicos, doentes, familiares, amigos. Todos são parte, porque a parte somos todos nós também.
Assim é esta peça. Alegre e triste, iluminando e dando forma a um tema de contornos sempre difíceis de definir, sem nunca abandonar o estado etéreo do teatro. Que todos os que a leiam ou a que a ela assistam fiquem mais livres — os que caminham com a doença, pela afirmação de que podem escolher os seus papéis apesar dela; e os que, não a tendo, podem melhor sacudir dos ombros o peso da dúvida e da distância que os possam separar, ainda, de um amigo, familiar ou conhecido que sofra de doença bipolar.
[Do Prefácio de Tiago Santos, Psiquiatra]
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