Partilhar

Os Ombros da Marquesa e Outras Ironias

Émile Zola

Em stock online



Desconto: 10%
12,60 € 14,00 €
Wishlist Icon

Poderá gostar

Desconto: 10%
14,94 € 16,60 €
Wishlist Icon
Desconto: 10%
6,30 € 7,00 €
Wishlist Icon
Desconto: 10%
13,50 € 15,00 €
Wishlist Icon
Desconto: 10%
21,60 € 24,00 €
Wishlist Icon
Desconto: 10%
15,40 € 17,11 €
Wishlist Icon
Desconto: 10%
16,70 € 18,55 €
Wishlist Icon
Desconto: 10%
5,90 € 6,56 €
Wishlist Icon
Desconto: 10%
13,50 € 15,00 €
Wishlist Icon

Detalhes do Produto

Sinopse

O Émile Zola contista - os seus momentos do romancista em férias - mostra-se exímio a garantir, entre as balizas do espaço que os jornais lhe determinavam, e com grande eficácia, todos os efeitos que imaginou para uma história. Fê-lo sob diferentes humores. Encontramo-lo romântico, dramático, cómico, fantástico, afastado do naturalismo das suas obras centrais e muitas vezes a solicitar-nos aquela «voluntária suspensão da incredulidade» que Coleridge citou como essencial à fruição máxima de certas obras literárias. [Aníbal Fernandes]

Ler mais

Autor

Émile Zola

Émile Zola nasceu em 1840 em Paris. Cresceu em Aix-en-Provence, onde estudou no Collège Bourbon, regressando a Paris para continuar os estudos.

A braços com dificuldades financeiras após a morte do pai, trabalhou em escritórios e colaborou em diversos jornais.

Com a entrada na Hachette, Zola iniciou-se no mundo da literatura, conhecendo escritores como Taine, Stendhal, Balzac e Flaubert. Publicou os primeiros poemas, contos e artigos e, aos vinte e cinco anos, trocou a vocação inicial de poeta pela de romancista, escrevendo La Confession de Claude. A partir daí, viveu como jornalista e romancista, publicando Le voeu d’une morte (1866) e Thérèse Raquin (1867), obra que afirmou a sua estética naturalista, integrando teorias da sua época como o darwinismo, o evolucionismo e o determinismo científico.

Inspirado n’A Comédia Humana de Balzac, iniciou em 1871 a série Rougon-Macquart, a que deu o subtítulo História natural e social de uma família sob o Segundo Império. Dela fazem parte Nana (1880) e Germinal (1885), duas das suas principais obras.

Entretanto, em 1880, publicara O Romance Experimental, manifesto literário do movimento naturalista. Para Zola, o romancista era um observador da Natureza, adotando uma atitude experimental e trabalhando os factos sociais e emocionais como um químico trabalha com a sua matéria. Os seus livros percorreram temas tão diversos como as greves dos mineiros em Germinal, o alcoolismo das classes trabalhadoras em L’Assommoir, a decadência sexual das classes abastadas em La Curée e a ligação dos camponeses às suas terras em La Terre.

Algumas das suas obras foram consideradas escandalosas na época, e nunca foi escolhido para a Academia Francesa, a que foi candidato vinte e quatro vezes.

Em 1898, Zola participa no debate público relativo ao Caso Dreyfus, defendendo a inocência, que se viria a provar, do acusado. O seu artigo «J’accuse», publicado no L’Aurore, acabou por levar à revisão do processo judicial. Mas a sua publicação fez com que fosse processado e condenado a um ano de prisão, o que o levou a exilar-se em Inglaterra.

Morreu em 1902 no seu apartamento na rua de Bruxelles, em condições que não excluíram a hipótese de assassínio.

Ler mais