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Sinopse

Por estranho que pareça, enquanto houver caricatura brilhará no mundo uma faísca de humanidade. Por causa do riso, desde logo, mas por nos aproximar, sem alarde, da alma por detrás daquela cara e daquele nome, autor de obra, gesto, palavra, ou apenas habitante de alguns dos mundos de que é feito o presente. Depois, abre silêncio sobre as coisas do mundo fazendo-o reverberar. André Carrilho poderia ter sido alpinista, alguém que escala o impossível sem outro objectivo que o encontro de caminhos ou vencer de obstáculos. Acabou sendo desenhador, caricaturista, cartoonista, contador de histórias, provocador de danças, criador de ambientes.
Serve-se Carrilho do desporto das alturas para explicar a sua vocação de curto-circuito de grafismos, de modesto retratista. O humano no cume dos Himalaias é uma bandeira e uma história. Nas páginas dos jornais, ou no ecrã, o humano salta-nos à cara através do desenho de imprensa, boneco de mola preso numa caixa de surpresas.

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Autor(es)

André Carrilho

André Carrilho é um ilustrador, cartunista, animador e caricaturista natural da Amadora. Participou em exposições coletivas e individuais em Portugal, Espanha, Brasil, França, República Checa, China e EUA e o seu trabalho é publicado no Diário de Notícias, The New York Times, The New Yorker, Vanity Fair e Harper's Magazine, entre outros. O livro A Menina com os Olhos Ocupado, publicado em Portugal pela Bertrand Editora, foi o vencedor do PRÉMIO NACIONAL DE ILUSTRAÇÃO 2021 e recipiente de inúmeros prémios internacionais, tendo sido também publicado em Espanha (castelhano e catalão), Turquia, Coreia do Sul e Itália.


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João Paulo Cotrim

João Paulo Cotrim (Lisboa, 13 de março de 1965 - 26 de dezembro de 2021) foi um jornalista, escritor e editor português. Foi o fundador da Abysmo.

A escrita estava-lhe no sangue: guionista para filmes de animação (Fado do Homem Crescido, com Pedro Brito, ou Sem Querer, com João Fazenda, entre outros), escreveu também novelas gráficas (Salazar – Agora, na Hora da Sua Morte), ficção (O Branco das Sombras Chinesas, com António Cabrita), ensaios (Stuart – A Rua e o Riso ou El Alma de Almada El Ímpar – Obra Gráfica 1926-1931), aforismos (A Minha Gata) e poesia (Má Raça, com Alex Gozblau), além de histórias para as mais disparatadas infâncias (por exemplo, Querer Muito, com André da Loba).

Dirigiu desde a sua abertura, em 1996, e até 2002, a Bedeteca de Lisboa, tendo organizado um sem-número de edições, iniciativas e exposições (por exemplo, Jogo da Glória – O Século XX Malvisto pelo Desenho de Humor). Assinava, no Hoje Macau, a crónica semanal Diário de um Editor.

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