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Sinopse

O tratado clássico sobre a política ou a arte de bem governar.

Um tratado clássico sobre a política e a arte de bem governar que, embora tenha sido escrito no século XVI, mantém toda a sua atualidade, podendo facilmente ser transposto para os dias de hoje.

Desde a sua publicação, O Príncipe chocou a Europa com a sua implacável tática para alcançar o poder absoluto e pelo abandono da moral convencional. Inspirado na figura de César Bórgia e na admiração desmedida que por ele manifestava, Maquiavel recorre à sua experiência de diplomacia na conturbada república florentina e faz uma abordagem racional para aconselhar os aspirantes a líderes, desenvolvendo argumentos lógicos e alternativas para uma série de potenciais problemas, como a forma de lidar com os domínios adquiridos e o tratamento a dar aos povos conquistados de modo a consolidar o poder.

Rejeitando os valores tradicionais da teoria da boa governação e reconhecendo a natureza complexa e transitória da vida política, preocupado não com ideais elevados, mas com a sobrevivência do poder, O Príncipe tornou-se a bíblia da realpolitik, e ainda mantém o seu poder para nos alarmar e para nos instruir.

«Maquiavel ainda consegue prender a nossa atenção com uma rapidez notável, e isto não se explica apenas pelo apelo das suas observações irónicas sobre o comportamento humano. Talvez o aspeto mais importante seja a forma como ele nos leva a refletirmos sobre as nossas prioridades e sobre as justificações que lhes estão subjacentes. É esta intrusão nas nossas próprias defesas que faz desta leitura uma experiência intrigante.»

Dominic Baker-Smith, antigo professor da Universidade de Amesterdão

«Se quiser ter uma ideia acerca do funcionamento das políticas do poder e do seu carácter implacável, ou simplesmente se quiser conhecer algum do pensamento por detrás de A Guerra dos Tronos, este pequeno livro escrito no século XVI ainda é o melhor à sua disposição.»

Nigel Warburton, filósofo, autor de Liberdade de Expressão e de Grandes Livros de Filosofia

«O motivo pelo qual este livro ainda é lido nos nossos dias é porque se baseia na natureza humana, tal como Hamlet ou Macbeth, de Shakespeare.»

Jonathan Powell, antigo diplomata britânico

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Autor

Nicolau Maquiavel

Niccolò di Bernardo dei Machiavelli, ou Nicolau Maquiavel, em português, nasceu em Florença em 1469, no seio de uma antiga família florentina dedicada à administração pública. A educação do diplomata, filósofo, escritor e historiador renascentista foi fraca, devido aos parcos recursos dos pais, mas integrou o tradicional estudo da Gramática, da Retórica e do Latim. Em 1498, começou a sua carreira de serviço público, sendo nomeado, secretário da Segunda Chancelaria, onde desempenhou, entre outras, funções de conselheiro político e levou a cabo missões diplomáticas. Ao longo de catorze anos, Maquiavel observou a forma como os políticos pensavam, agiam e reagiam, e testemunhou um dos períodos mais convulsivos e tumultuosos da História da península Itálica, dominada por lutas de poder e guerras sangrentas entre cidades-Estado. Em 1512, com o regresso da família Médici ao poder florentino, Maquiavel é destituído dos seus cargos, acusado de conspiração, aprisionado, torturado e, finalmente, expulso da sua cidade. Refugiou-se em San Casciano com a mulher e os filhos, e aí escreveu De Principatibus, O Príncipe, um tratado de teoria política particularmente inovador para a época, que pretende servir de manual de liderança para os governantes do futuro. Foi também durante o seu exílio que escreveu Discurso sobre a Primeira Década de Tito Lívio (1517) e A Arte da Guerra (1519-1520). Após um brevíssimo regresso à vida pública, Nicolau Maquiavel, hoje considerado o fundador da filosofia política moderna, morreu na sua cidade-natal a 21 de junho de 1527.


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