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- Editora: Paulinas
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- Ano: 2015
- ISBN: 9789896734916
Sinopse
No dia 16 de novembro de 1965, quando o Concílio Vaticano II já se aproximava do fim, 40
bispos reuniram-se nas catacumbas de Santa Domitila, em Roma, para celebrar a Eucaristia e
assinar um documento em que expressavam o seu compromisso pessoal com os ideais do
Concílio: viver um estilo de vida simples e a exercer o seu ministério pastoral de acordo
com critérios evangélicos. O Pacto das Catacumbas é, sem dúvida, um compromisso pessoal de
cada um daqueles bispos, mas é também, simultaneamente, um desafio para toda a Igreja e um
instrumento para aferir a sua fidelidade ao Evangelho.
Para compreender este gesto é necessário recuar três anos antes, ao momento em que se
constituiu o chamado grupo «Igreja dos pobres», na sequência do apelo radiofónico de João
XXIII: «Perante os países subdesenvolvidos, a Igreja mostra-se como aquilo que ela é e
quer ser: a Igreja de todos e, sobretudo, a Igreja dos pobres» (Mensagem de 11 de setembro
de 1962). Até ao fim do Concílio, o grupo reúne-se quase semanalmente para refletir sobre
o que acontecia nas assembleias plenárias à luz do tema «Igreja dos pobres». E, a algumas
semanas do fim dos trabalhos conciliares, «viveu a dor de ver que os pobres, como sempre,
eram esquecidos» (Bárbara Bucker).
Dessa dor brotou uma proposta de vida pobre entre os pobres, ao estilo de Jesus de Nazaré:
o Pacto das Catacumbas.