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O Foral Manuelino de Belver - Texto e Contexto

Raiz do Tempo

Maria Helena Da Cruz Coelho

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Detalhes do Produto

Sinopse

CONTÉM REPRODUÇÃO DO FAC-SÍMILE DO FORAL MANUELINO DE BELVER

Dom Manuel, Rei de Portugal,
concede Carta de Foral à Vila de Belver,
a 18 de Maio de 1518.

É neste dia que o Concelho reforça a sua própria identidade. E é este livro, que agora se publica, que celebra tão importante distinção, que ombrea com a Beleza da paisagem humana e geográfica, de Tejo em fundo, que se contempla em Belver.

Nas páginas desta obra, alcança-se um amplo significado da História do Concelho. Publicam-se os fac-símiles do Foral e podem ver-se as imagens do relevante documento, tanto na sua Leitura Nova, mais abreviada, como na cópia completa datada dos anos de setecentos, e respectiva transcrição dos documentos. Para melhor compreensão dos textos, apresenta-se, ainda, um glossário de termos antigos. Desenvolve-se, igualmente, um estudo minucioso das cláusulas que compõem as normas vertidas no Foral.

Inicia o livro uma síntese do passado histórico de Belver em tempos medievais, contextualizado na evolução e crescimento do reino de Portugal, e que particulariza a estreita ligação do concelho à Ordem do Hospital. É ressaltada a doação de D. Sancho I da terra de Guidimtesta aos Hospitalários. De grande interesse, é o facto de todo este espaço estar situado numa região de proximidade fronteiriça, e por isso, especialmente estratégica, que o Castelo de Belver demarca e, ao mesmo tempo, protege. Também o texto se debruça sobre vários aspectos do viver social e económico das populações.

O Foral Manuelino de Belver contém as normas que deviam também ser cumpridas pelos antigos concelhos de Bicheira, de Envendos e Carvoeira, e permite verificar o intenso labor agrícola da Vila, fortemente dominada pela cultura da Oliveira, mas igualmente a sua importância na criação de gado e na pesca. Por sua vez os direitos de portagem, minuciosamente enumerados, e que eram os mesmos que se aplicavam na Guarda, remetem-nos para a sua dinâmica comercial, enquanto outras cláusulas completam os direitos e deveres dos vizinhos em tempos quinhentistas.

Como escreve a Autora: “A publicação nesta obra das duas versões do foral manuelino de Belver de 18 de Maio de 1518 e do seu estudo convocam a significativa e profunda história deste concelho, que se prolongou como entidade administrativa municipal ainda por mais três séculos, e, presentemente, adensa o longo passado da freguesia de Belver”.



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Autor

Maria Helena Da Cruz Coelho

Maria Helena da Cruz Coelho é Professora Catedrática Jubilada da Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra e Investigadora Integrada do Centro de História da Sociedade e da Cultura. Colabora com outras Unidades de I&D e tem participado em diversos projectos científicos, alguns apoiados pela FCT. Pertence a diversas Academias e Comissões nacionais e internacionais, sendo membro da Comissão Científica de várias revistas do país e do estrangeiro. É Vice-Presidente da Academia Portuguesa da História e Presidente da Sociedade Portuguesa de Estudos Medievais. Esteve presente em centenas de encontros e reuniões científicas no país e estrangeiro (Espanha, França, Itália, Inglaterra, Escócia, Bélgica, Áustria, Alemanha, Grécia, República Checa, Noruega, ex-URSS, USA, Canadá, Brasil, Argentina, Marrocos, Cabo Verde), apresentando, na maioria delas, comunicações e conferências. A sua investigação, divulgada em mais de trezentas publicações, algumas traduzidas em russo, espanhol, francês, italiano, inglês e alemão, incide sobre as mais diversas temáticas do período medieval, com destaque para a historiografia, biografia, história política, história social, história religiosa, história institucional, história económico-social, poder local, mundo rural, alimentação e quotidiano. Recebeu o Prémio Ciência da Fundação Calouste Gulbenkian (1990) e oito prémios da Academia Portuguesa da História. Foi agraciada com o Grau de Grande Oficial da Ordem do Infante D. Henrique (2011). No âmbito das matérias abordadas neste livro, conta, entre outros estudos, com as obras: Forais de Montemor-o-Velho, Montemor-o-Velho, Câmara Municipal, 2002. Foral de D. Manuel I a Santarém, Santarém, Câmara Municipal, 2007. O Município de Coimbra. Monumentos Fundacionais, Coimbra, Câmara Municipal de Coimbra. Imprensa da Universidade de Coimbra, 2013.

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