Partilhar

O Evangelho do Novo Mundo

Maryse Condé

Em Stock



Desconto: 10%
15,98 € 17,76 €

Detalhes do Produto

Sinopse

Num domingo de Páscoa, um recém-nascido surge deitado sobre a palha, entre os cascos de um burro que o aquece com o seu bafo. Poderá ele mudar o destino dos homens, suavizar as suas dores e tornar o mundo mais justo? Maryse Condé revela nesta obra, escrita em homenagem a José Saramago, o estrondoso poder da imaginação que faz agitar consciências.

Ler mais

Autor

Maryse Condé

Maryse Condé nasceu em Pointe-à-Pitre, Guadalupe, nas Antilhas Francesas, a 11 de Fevereiro de 1934. Os seus pais foram dos primeiros professores negros da ilha, tendo o pai fundado mais tarde uma cooperativa de crédito. Maryse foi a sua oitava, e tardia, filha. Quando completou dezasseis anos, enviaram-na para estudar em Paris.

Em 1958, Maryse Condé casou-se com o actor guineense Mamadou Condé, e deu início a um périplo de doze anos por vários países da África Ocidental — Costa do Marfim, Guiné, Gana, Senegal —, onde deu aulas de francês e trabalhou como tradutora. A sua passagem por estes países aconteceu num período de grande turbulência política, e ela teve oportunidade de privar com figuras como Agostinho Neto, Amílcar Cabral, Malcolm X e Ernesto Che Guevara. Foi no Senegal que conheceu Richard Philcox, professor inglês, que viria a ser o seu segundo marido.

De regresso a Paris, Condé leccionou Literatura Francesa em Jussieu, Nanterre, e na Sorbonne. Foi nesta universidade que concluiu o doutoramento em Literatura Comparada, em 1975, com uma tese sobre a construção de personagens negras estereotipadas na literatura caribenha.

Foi nos anos 70 que Condé começou a escrever, primeiro peças de teatro, que estiveram em cena em Paris e nas Antilhas, e em 1976 surge o primeiro romance, Hérémakhonon. Neste estabelece aqueles que serão os fios condutores de toda a sua obra literária: a escravatura, a influência do colonialismo na cultura e na história das Antilhas, as raízes africanas, a condição feminina e a condição do negro no mundo.

Publicou dezenas de livros, entre peças de teatro, livros infantis, ensaios políticos e literários, mas dedicou-se maioritariamente aos romances, de que se destacam Ségou, em dois volumes (1984-1985), Eu, Tituba, Bruxa... Negra de Salem (1986), Desirada (1997) e Le Cœur à rire et à pleurer (1999). E é igualmente extensa a lista de prémios: Grande Prémio Literário Feminino, Liberatur, Métis... Em 2018, ganhou o Novo Prémio da Academia, prémio alternativo ao Nobel instituído pela academia num ano de polémicas.

Em 1986, e após uma ausência de trinta anos, Condé regressou à sua terra natal, começando a dividir o seu tempo entre Guadalupe e os Estados Unidos, onde leccionou em diversas universidades — Califórnia, Virgínia, Maryland, Harvard e Columbia. Retirou-se recentemente para Gordes, no Sul de França, onde vive na companhia do seu marido.


Ler mais