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Sinopse

O Crime do Padre Amaro destaca-se, na obra queirosiana, como um dos títulos que maior controvérsia e incómodo provocou, quer no plano artístico quer no plano moral, desde logo pela forma desassombrada como retrata um certo lado mais obscuro da classe clerical. Este romance viu a luz do dia num contexto espácio-temporal marcado pela agitação e pelo fascínio intelectual e cultural a que não eram de todo alheios o desabrochar para comportamentos ideológicos de ruptura e uma certa radicalização de posições. Fruto de um longo processo de criação, O Crime do Padre Amaro conheceu três versões, sendo a última a que é conhecida do público e que se adopta como texto-base desta edição crítica. Nela podemos testemunhar um profundo sentido da exigência estética e da ética da criação artística, bem como a concepção do romance como instrumento crítico, numa atitude literária que espelha já um progressivo afastamento do naturalismo mais acentuado que caracterizou as versões anteriores. O romance narra a relação amorosa entre a jovem Amélia e o padre Amaro, e pode ser entendido, segundo as palavras do próprio autor, como «uma intriga de clérigos e de beatas tramada e murmurada à sombra de uma velha sé de província portuguesa». A colecção «Obras de Eça de Queirós» tem a coordenação do Professor Carlos Reis.

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Autor

José Dias de Melo

José Dias de Melo (Calheta de Nesquim, Lajes do Pico, 8 de abril de 1925 - Ponta Delgada, 24 de setembro de 2008) é um dos escritores açorianos com maior projeção regional e nacional, não só pela quantidade e pela diversidade dos livros que publicou, mas também porque se ocupou - partindo da realidade açoriana - de temas que tocam o mais profundo e o mais universal do ser humano.

Da sua vasta obra, num total de 27 livros, são de destacar os três romances do Ciclo da Baleia (1958, 1964 e 1976).

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