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O Amor Louco

André Breton

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Sinopse

Que acasos, que convulsões, que desejos desencadeiam o amor? Ao cruzar-se com uma mulher «escandalosamente bela» e ao perder-se com ela nas ruas de Paris, André Breton tem uma revelação: nada naquele encontro é fortuito. Coincidências, presságios e memórias assaltam-lhe o espírito — um poema que escreveu no passado, velharias em feiras, frases soltas ouvidas num café ofereciam já indícios da inexorabilidade da união. As paisagens ardentes de Tenerife, que exploram juntos, estão também em perfeito uníssono com o erotismo da relação, confirmando as ligações mágicas entre o ser humano e o universo e fazendo-lhe ver, enfim, a natureza do amor: constante, transformador, livre. Um sentimento tão transbordante que ele terá necessidade de o partilhar numa carta epílogo à filha: «Gostaria de saber-vos loucamente amada.»

Ilustrado com fotografias de Man Ray, Max Ernst e Cartier-Bresson, O Amor Louco constitui uma das obras essenciais de André Breton — e um verdadeiro objecto de prazer.

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Autor

André Breton

«Papa do surrealismo» para muitos dos seus detractores e um dos principais teorizadores desta corrente, André Breton (1896-1966) sempre se norteou pelo desdém pelas convenções literárias e sociais. Constrangido a estudar medicina quando a poesia já se apoderara do seu coração, foi influenciado por Guillaume Apollinaire, Louis Aragon e Paul Éluard. O inconsciente e a loucura interessaram-lhe como fontes criadoras e bebeu de Freud para desenvolver a técnica da escrita automática, que viria a experimentar em Les Champs Magnétiques (1920). Em 1924, publicou o Manifesto Surrealista, assumindo no ano seguinte a direcção da revista La Révolution Surréaliste. Após o exílio nos Estados Unidos durante a Segunda Guerra Mundial, regressou a Paris, onde se opôs ao colonialismo francês. 

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