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Sinopse

Um dos livros mais marcantes e lidos de Miguel Esteves Cardoso

«O sobressalto começa no título. Mesmo o leitor menos experiente suspeita que, embora escritores de todos os tempos e lugares se tenham dedicado a tentar definir o amor, talvez seja improvável que alguém alguma vez tenha optado por terminar uma frase começada pela expressão «o amor é» com a palavra «fodido». O amor costuma ter, apesar de tudo, boa imprensa – o que, pensando bem, é incompreensível. Dizer que o amor é fodido é, finalmente, tratá-lo como ele merece. É resumir, para quem não quer perder tempo com eufemismos eruditos, a etimologia da palavra paixão.

Mas talvez O Amor É Fodido seja menos uma história do que uma tese. Uma sugestão acerca de um modo de falar. Uma hipótese sobre o modo de lidar, literariamente e não só, com o amor. Uma proposta que questiona se será apropriado descrever uma doença aterradora com metro e rima e que propõe, por isso, uma espécie de antilirismo. Ou, talvez mais exatamente, um lirismo antilírico. De acordo com esta tese, dizer que o amor é fogo que arde sem se ver é que é obsceno. Notar que é fodido é mera candura.»

Do prefácio de Ricardo Araújo Pereira 

"MEC é um erudito que exerce o seu pensamento com o mais brilhante humor. Como um génio que sabe rir."

Valter Hugo Mãe

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Autor

Miguel Esteves Cardoso

Miguel Esteves Cardoso nasceu em Julho de 1955. Em1978 licenciou-se com a nota máxima em Filosofia Política na Universidade de Manchester. Em 1983 doutorou-se na mesma Universidade, e ainda nesse ano foi nomeado investigador auxiliar no Instituto de Ciências Sociais da Universidade de Lisboa. É autor de várias peças teatrais como Em Carne Cor-de-Rosa Encarnada (1982) e Os Homens (1993). Foi autor de vários programas de rádio e colaborou em diversos programas televisivos. Em 1987, fundou o jornal O Independente e, em 1990, a revista K. Tem escrito crónicas e actualmente assina uma coluna diária no jornal O Público.

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