Em quatro décadas conseguiu fazer tudo ao contrário do que ditam as normas clássicas para uma carreira musical eficaz. Assumiu os seus defeitos, as suas fragilidades, seguiu o instinto de se perder na estrada, empolgou-se com a noite e excedeu-se nos consumos. Começou a tocar piano ainda em criança e estudou no Conservatório até que, em plena adolescência, o rock o desviou para a "gandulagem". Fundou bandas, conheceu Ary dos Santos, que o ensinou a escrever letras em português, exilou-se na Dinamarca antes do 25 de Abril de 74, voltou a Portugal, editou vários discos, viajou pela Europa a tocar nas ruas das grandes cidades, casou três vezes, teve dois dilhos, retomou os estudos de piano e colaborou em dezenas de trabalhos de outros músicos. Tudo isto e muito mais, incluindo um vasto conjunto de fotos inéditas, na primeira biografia oficial de Jorge Palma. Que contou com a colaboração próxima do próprio músico e de um vasto conjunto de familiares, amigos e colegas de profissão.