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Sinopse
Que mulheres são bonitas e quem decide o que é belo? Estas
perguntas tão simples levaram gerações de filósofos, estetas e
artistas à elaboração de grandes teorias sobre o ideal e a
imitação, o belo e o sublime, a beleza natural ou artificial. Uma
vista de olhos sobre os ideais de beleza do corpo feminino de
épocas passadas chega porém para nos mostrar como as
nossas representações são fugazes e mutáveis.
Os capítulos e os quadros deste livro contam a história da
beleza das mulheres, que começa com as medidas do corpo
ideal na Antiguidade. Cada época interpretou este ideal à sua
maneira: os quadros mostram o que os seus contemporâneos
consideravam um corpo ou um rosto bonitos. As opiniões sobre
a naturalidade ou a maquilhagem também foram mudando.
Enquanto as camadas de pó eram obrigatórias na sociedade
do século XVII, depois da Revolução Francesa deu-se o
regresso a uma simplicidade que se manifestou numa
maquilhagem despretensiosa, vestidos largos e singelos e
penteados juvenis. A mudança verificou-se também tanto nos
penteados como na preferência por determinadas cores de
cabelo. E claro que aconteceu o mesmo no que diz respeito ao
vestuário: crinolinas largas, vestidos pesados, corpetes, tecidos
e acessórios. O último capítulo, que ilustra a lenta aproximação
da água até à invenção da casa de banho privada, mostra
como a moda influenciou a redescoberta do banho.