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Memórias de um Militante Anarco-Sindicalista

Emídio Santana

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Sinopse

O testemunho em discurso directo de uma vida revolucionária e de luta, reflexo da história do anarco‑sindicalismo em Portugal. Passados mais de 30 anos desde a primeira publicação, uma nova edição revista e aditada, que conta com um prefácio inédito de João Soares. «Coligindo estas notas de recordação, evocando e comentando os acontecimentos da minha época, por vezes malsinada ao vezo de certo profetismo sem esperança, ou ainda obscurecida por um período de violência ou intencional deformação dos factos, eu pude assim reviver quanto partilhei e senti, o prazer da criação e da iniciativa, as lutas com sentido de justiça, as alegrias e mesmo os revezes da adversidade com as esperanças que não soçobravam, que é afinal o contributo que todos devemos ao futuro. Mereceu a pena.» — Emídio Santana «Emídio Santana viveu efectivamente como ‘actor e não como espectador’ muitos dos principais acontecimentos históricos ocorridos entre 1910 e a década de 80. Viveu-os de forma intensa e participativa, com uma visão global acutilante e crítica do que se passava em Portugal e no resto do mundo.» — Fernando Quadros, revisor da nova edição Sinopse curta Nova edição, revista e aditada, das memórias de vida de Emídio Santana, protagonista de uma vida revolucionária e de luta que reflecte a história do anarco‑ sindicalismo em Portugal. «Estas memórias de Emídio Santana, agora felizmente reeditadas por iniciativa de sua neta, Lígia Santana, fazem justiça a uma grande figura do Portugal do século passado. E repõem no lugar de destaque que lhe é devido o movimento anarco‑ sindicalista português.» — João Barroso Soares, Prefácio


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Autor

Emídio Santana

Emídio Santana (1906‑ 1988) foi o mais conhecido e importante militante anarco-sindicalista da geração que, tendo nascido no período da Monarquia, viveu grande parte da sua vida no período conturbado que se seguiu à implantação da República. Lutou como poucos e com grandes sacrifícios pessoais e familiares contra a Ditadura, assistiu à Revolução de 1974 e nunca desistiu de contribuir para o afastamento das ideias totalitárias que procuraram impor-se logo após o

25 de Abril. Foi militante anarco-sindicalista desde os 18 anos de idade ao lado de ilustres figuras da oposição e de intelectuais da sua época. Mas também exerceu a profissão de carpinteiro de moldes por necessidade de um ofício e foi desenhador durante uma parte da sua vida. Sempre foi um autodidacta, possuidor de uma cultura invejável. Muito jovem aderiu à organização sindical dos metalúrgicos de Lisboa e às Juventudes Sindicalistas (de que foi secretário-geral), foi dirigente da Federação Mineira e Metalúrgica em 1931-32 e um dos autores do plano do atentado contra Salazar em Julho de 1937 — custou-lhe uma pena de 16 anos de prisão na cadeia na Penitenciária de Coimbra, onde realizou obras socialmente reconhecidas. Dedicou-se ao cooperativismo, à defesa do inquilinato urbano e assumiu a direcção do jornal A Batalha, na sua VI série, desde 1974 até à sua morte. Participou na criação do Centro de Estudos Libertários (CEL), em 1979, e do Arquivo Histórico Social (AHS), com João Freire e outros militantes, depositado na Biblioteca Nacional (BN). Este livro relata a sua vida aventureira e é um retrato imperdível da sociedade em que viveu.

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