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Sinopse

Novela passional tipicamente camiliana, envolta num clima de mistério, Maria Moisés é composta por duas partes essenciais: na primeira, narra-se o amor trágico de Josefa da Lage, e, na segunda, a vida da sua filha, Maria Moisés, fruto de um amor proibido. O início da história é magistralmente dramático: na mesma noite em que Josefa da Lage é encontrada a morrer à beira-rio, uma criança é encontrada abandonada num cesto de vime, nesse mesmo rio. Criada por um fidalgo e suas irmãs, estes decidem chamar-lhe Maria Moisés, pela analogia óbvia com a história bíblica. Como estes não têm outros herdeiros, Maria Moisés acaba por herdar a quinta da família, e resolve tomar conta de outros enjeitados como ela. Infelizmente, na sua ânsia em ajudar os desfavorecidos, cai em dívidas e vê-se forçada a vender a propriedade. Um comprador acabará por aparecer e, mais do que solucionar os problemas financeiros da santa Moisés, irá dar um desfecho sublime a uma história que começou por ser trágica.

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Autor

Camilo Castelo Branco

Nasceu em 1825, em Lisboa, e faleceu em 1890, em S. Miguel de Seide (Famalicão). Com uma breve passagem pelo curso de Medicina, estreia- -se nas letras em 1845 e em 1851 publica o seu primeiro romance, Anátema. Em 1860, na sequência de um processo de adultério desencadeado pelo marido de Ana Plácido, com quem mantinha um relacionamento amoroso desde 1856, Camilo e Ana Plácido são presos, acabando absolvidos no ano seguinte por D. Pedro V. Entre 1862 e 1863, Camilo publica onze novelas e romances, atingindo uma notoriedade dificilmente igualável. Tornou-se o primeiro escritor profissional em Portugal, dotado de uma capacidade prodigiosa para efabular a partir da observação da sociedade, com inclinação para a intriga e análise passionais. Considerado o expoente do romantismo em Portugal, autor de obras centrais na história da literatura nacional, como Amor de Perdição, A Queda dum Anjo e Eusébio Macário, Camilo Castelo Branco, cego e impossibilitado de escrever, suicidou-se com um tiro de revólver a 1 de Junho de 1890.


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