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Sinopse

"«Eu sou um militar longe, muito longe da minha terra natal [...] e com a sua ajuda o tempo passava um bocadinho melhor.»

A chegada do correio era o momento mais aguardado pelos militares que combatiam na Guerra Colonial. Em Angola, na Guiné e em Moçambique, milhares de rapazes portugueses viveram o inferno na terra, e as cartas que recebiam da metrópole eram o conforto que precisavam para se sentirem mais perto de casa.

Muitas destas cartas eram escritas por mulheres que eles não conheciam mas que aceitaram o repto do Movimento Nacional Feminino para se corresponderem com os militares e lhes oferecerem um ombro amigo durante a comissão em África: palavras de alento que deram, em muitos casos, lugar a declarações apaixonadas que chegaram ao altar.

Madrinhas de Guerra conta o papel quase esquecido destas mulheres pela voz das próprias, mas também as lutas dos homens a quem escreviam, protagonistas de uma guerra que deixou atrás de si um rasto de sangue e destruição. Por entre histórias de encontros e desencontros – entrelaçados com a História de Portugal dos anos 60 e 70 do século passado –, há lugar aqui para o que de melhor ficou desse tempo tão duro para quem o viveu: o amor."


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Autor

Marta Martins Silva

Marta Martins Silva nasceu em Aveiro, em 1984. Licenciou-se em Jornalismo e Ciências da Comunicação, na Faculdade de Letras da Universidade do Porto, e trabalha desde 2007 na revista Domingo, do Correio da Manhã. Fascinada pelas histórias dos outros e pela História do país, escreveu dois livros sobre a correspondência durante a guerra colonial, e estreia-se na Contraponto com este Retornados, uma forma de dar voz a milhares de portugueses que no pós 25 de Abril foram obrigados a começar de novo, uma realidade que nunca lhe foi estranha por ser (orgulhosa) neta de retornados.

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