Sinopse
CENTENÁRIO DE MÁRIO SOARES
Um projecto editorial do Colégio Moderno em co-edição com a Tinta-da-china, a partir de uma ideia de Alfredo Cunha, Rui Ochoa e Clara Ferreira Alves.
Mário Soares - 100 Anos celebra a grande figura política e o homem privado. No dia 7 de Dezembro de 2024, Mário Soares celebraria cem anos de vida. Uma vida que, indelevelmente, se cruza com a história de Portugal. Para assinalar esta data e um imenso percurso político e de vida, surge o livro Mário Soares, 100 Anos. Numa parceria editorial entre o Colégio Moderno e a Tinta-da-china, o livro conta com o vasto espólio de fotografias de Alfredo Cunha, que foi amigo e fotógrafo oficial de Mário Soares de 1985 a 1996, enquanto este foi presidente da República; com fotografias de Rui Ochoa; e com textos de Clara Ferreira Alves, jornalista que tantas vezes entrevistou e escreveu sobre Mário Soares ao longo da sua carreira.
O livro, tal como o homem que lhe dá origem, divide-se entre a histórica vertente do protagonista político, com uma visibilidade pública, de Estado e oficial vastamente documentada em retratos, fotografias e reportagens, e o homem privado, com a sua vida interior feita de afectos, objectos quotidianos e interesses, aqui retratado através de uma recolha fotográfica inédita do seu espólio e dos espaços que habitou na sua intimidade.
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Autor(es)
Clara Ferreira Alves
Clara Ferreira Alves é escritora e jornalista. Licenciada em Direito pela Universidade de Coimbra, trocou a advocacia pela escrita. Foi editora e redatora principal do jornal Expresso. Fez grande reportagem, jornalismo de guerra e foi editora e crítica literária. Hoje assina a coluna «Pluma Caprichosa». Foi diretora da Casa Fernando Pessoa e da revista literária Tabacaria. É autora de programas culturais e documentários na televisão e do programa de comentário político Eixo do Mal (SIC Notícias). Foi membro do Conselho Geral da Universidade de Coimbra, do júri do German Marshall Fund em Portugal e do júri do Prémio Ibérico de Extremadura; é membro do júri do Prémio Pessoa. Publicou em livro uma coleção de crónicas, Pluma Caprichosa, as ficções Passageiro Assediado e Mala de Senhora, e uma coleção de ensaios, Estado de Guerra. Publicou, entre 2014 e 2017, vários contos originais em antologias e revistas. Mais recentemente, lançou o romance Pai Nosso (2015) e duas coleções de ensaios: Cenas da Vida Americana (2017), sobre os EUA, e Os Suspeitos do Costume: O mundo no século XXI (2021), sobre Política Internacional.
Está a preparar um novo livro sobre o Médio Oriente, que cobriu extensivamente durante anos e onde esteve a seguir ao ataque de 7 de Outubro do Hamas em Israel.
É comentadora na SIC Notícias para a região.
Ler mais Alfredo Cunha
Nasceu em 1953, em Celorico da Beira. Em 1970, iniciou a carreira profissional em fotografia publicitária e comercial; no ano seguinte, estreou-se como fotojornalista no jornal Notícias da Amadora. Colaborou com os jornais O Séculon e O Século Ilustrado, com a revista Vida Mundial, com a Agência Noticiosa Portuguesa – ANOP e com as agências Notícias de Portugal e Lusa. Foi fotógrafo oficial dos presidentes da República Ramalho Eanes e Mário Soares, e recebeu a Comenda da Ordem do Infante D. Henrique. No jornal Público, foi editor fotográfico entre 1989 e 1997, e integrou o grupo Edipresse como fotógrafo e editor. Em 2000, começou a trabalhar na revista semanal Focus. Em 2002, colaborou com Ana Sousa Dias no programa televisivo Por Outro Lado, da RTP2.
Entre 2003 e 2009, foi fotógrafo e editor do Jornal de Notícias. De 2010 a 2012, foi director fotográfico da Agência Global Imagens. Actualmente, trabalha como freelancer e desenvolve vários projectos editoriais. Do seu percurso, destacam-se as séries de fotografias dedicadas ao 25 de Abril de 1974, à descolonização portuguesa em Angola, Moçambique, Guiné-Bissau, São Tomé e Príncipe, Timor-Leste e Cabo Verde, ao PREC (Processo Revolucionário em Curso, 1974-1975), à queda de Nicolae Ceausescu, na Roménia (1989), e à Guerra do Iraque (2003). Publicou diversos livros de fotografia, entre os quais:
Raízes da Nossa Força (1972), Vidas Alheias (1975), Disparos (1976), Naquele Tempo (1995), O Melhor Café (1996), Porto de Mar (1998), 77 Fotografias e Um Retrato (1999), Cidade das Pontes (2001), Cuidado com as Crianças (2003), Cortina dos Dias (2012), O Grande Incêndio do Chiado (2013), Os Rapazes dos Tanques (2014), Toda a Esperança do Mundo (2015), Felicidade (2016), Fátima, enquanto Houver Portugueses (2017), Mário Soares (2017), Retratos 1970-2018 (2018), O Tempo das Mulheres (2019), A Cidade Que não Existia (2020), Leica Years (2020), A Benção dos Animais (2021), Dedicatória (2021), Museus de Famalicão (2022), Rua do Anjo (2022), Porto, Cidade das Pontes (2023) e 25 de Abril de 1974, Quinta-feira (2024).
Ler mais Rui Ochoa
Rui Hernâni Ochoa (Porto, 1948, jornalista e fotógrafo, iniciou a sua atividade profissional como repórter fotográfico no Jornal de Notícias. A partir de 1980 começa a sua colaboração no Jornal Expresso, onde ascenderia a editor em 1989 e, mais tarde, diretor de fotografia. É autor de múltiplas reportagens em Portugal e no resto do mundo, das quais se destacam:
Cerca de uma centena de atos eleitorais; queda do Muro de Berlim; guerra do Golfo (Iraque), em 1991; guerra civil em Angola e primeiras eleições em 1992; fim do regime de Ceausescu, na Roménia, de Enveroxa, na Albânia; e reportagem sobre as tropas portuguesas no Afeganistão. Esta tendência para os acontecimentos políticos leva-o a participar em inúmeras publicações, entre as quais: Balsemão, O Retrato, Solidão e Poder; Soares O Presidente; Conversas com Álvaro Cunhal (em parceria com a jornalista Maria João Avillez); Cavaco Silva – Perto dos Portugueses, em 2006; O Museu de Rachol (Índia); Mais recentemente, publica a obra Afetos em 2016, testemunho de campanha eleitoral para a Presidência da República do Professor Marcelo Rebelo de Sousa; os catálogos de fotografia: América-América, em 2017; Papas Peregrinos de Fátima, em 2019, e Acasos, em 2021.
Expôs o seu trabalho por diversas vezes em Portugal; Paris; Barcelona; Rio de Janeiro e Roma.
Está representado no Arquivo Nacional de Fotografia do Ministério da Cultura. Galardoado com diversos prémios, dos quais realça, em 1985, o prémio Gazeta do Jornalismo, atribuído pelo Clube dos Jornalistas; o prémio Society for News Design nos EUA, em 1998, com as reportagens «A cor do trabalho» e «Um Instante de Emoções». Em 1998, foi condecorado com a medalha de mérito e dedicação, grau prata, pela Câmara Municipal da Amadora. Em 2017, foi condecorado com a medalha de ouro (mérito) pela Câmara Municipal do Porto, e, em 2021, foi condecorado com a Ordem de Mérito – Grau Oficial, pelo Presidente da República.
Foi docente de Fotojornalismo na Universidade Lusófona e na Escola de Recuperação do Património de Sintra.
Desde março de 2016, exerce funções enquanto fotógrafo oficial do Presidente da República.
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