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Lupin: A Coleção Essencial Volume 2

Maurice Leblanc

Em Stock



24,40 €

Detalhes do Produto

Sinopse

O SEGUNDO VOLUME DA PORTA DE ENTRADA PARA O EXTRAORDINÁRIO MUNDO DE UM DOS MAIORES ANTI-HERÓIS DA LITERATURA

Arsène Lupin, o mais célebre ladrão do início do século XX, lendária personagem criada pelo génio do escritor francês Maurice Leblanc, habita um mundo de vinte e um títulos publicados, além de presenças em várias coleções de contos. Mas a essência charmosa do espaço parisiense onde se movimenta, a encantadora inteligência com que se desenvencilha da polícia e de outros inimigos, concentra-se nas histórias apresentadas em Lupin: A Coleção Essencial, da qual agora se publica o segundo volume.

No primeiro volume, os livros Arsène Lupin: Cavalheiro Ladrão e Arsène Lupin: Contra Herlock Sholmès apresentaram a personagem, o mito, inaugurando todas as referências da ficção policial clássica. 

Agora, esta coleção que agora segura, bonita, de capa dura no seu orgulhoso segundo volume, é igualmente valiosa… Se o leitor conhecesse Lupin, talvez ele lha roubasse discretamente — se é que não o fez com o primeiro volume e o leitor nem disso deu conta; é melhor ir verificar na estante… —, ou talvez o iludisse a crer que tinha em sua posse uma edição especial quando na verdade tinha uma falsa, ou talvez preparasse um plano, com a elegância de um aristocrata, para que não tivesse alternativa a não ser entregar-lha de livre vontade. 


Lupin é tão fascinante que, por absurdo, seria um prazer ser roubado por ele.


Arsène Lupin: A Rolha de Cristal

Durante um assalto a uma casa, um crime é cometido e dois cúmplices de Lupin são presos e condenados à guilhotina. Para corrigir o erro, salvar vítimas e recuperar a própria honra, o cavalheiro-ladrão terá de enfrentar o deputado Daubrecq, um chantagista sem escrúpulos que possui um documento incriminador escondido numa rolha de cristal.


Arsène Lupin: O Triângulo de Ouro

Um mutilado de guerra, Patrice Belval, e Coralie, uma jovem enfermeira casada com um riquíssimo banqueiro, veem-se envolvidos nas pontas soltas de uma conspiração que envolve reservas de ouro da França, em plena Primeira Guerra Mundial. Mas há um outro mistério a resolver: onde anda Lupin? Terá mesmo morrido? E, se está vivo, quem é ele? 



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Autor

Maurice Leblanc

Maurice Leblanc nasceu a 11 de Dezembro de 1864, na cidade francesa de Rouen. A mãe era filha de ricos tintureiros, e o pai, proprietário de navios mercantes.

Quando tinha seis anos, foi enviado para a Escócia, devido à Guerra Franco-Prussiana. Estudou depois no pensionato Patry e fez os estudos secundários no Liceu Corneille, onde foi demasiado bom aluno, como reconheceria mais tarde com arrependimento.

Conheceu cedo a obra literária de Flaubert e Guy de Maupassant, normandos como ele (o autor de Bel-Ami haveria de o apoiar nas primeiras tentativas literárias).

Teve possibilidade de estudar em França, na Alemanha ou em Itália, mas interrompeu o curso de Direito para se tornar jornalista e escritor, depois de uma curta experiência de trabalho na empresa familiar.

Estabeleceu-se como repórter policial do jornal L’Écho de Paris. Publicou Une femme, um romance psicológico, aos vinte e três anos, que foi bem acolhido pela crítica, mas ignorado pelos leitores. O mesmo aconteceu com as suas obras seguintes. Conheceu Émile Zola e Mallarmé.

A personagem que o tornaria famoso, Arsène Lupin, surgiu de um convite do editor da revista Je sais tout para publicar histórias de um detective que pudessem ser uma alternativa às de Sherlock Holmes, então muito populares. Mas, ao contrário do detective de Baker Street, Arsène Lupin, que possui também grande capacidade de dedução, é alegre, glamoroso, desenvolto e tem um código de honra muito próprio. A personagem de Lupin ter-se-á baseado no anarquista francês conhecido como Marius Jacob, julgado em Março de 1905, considerado um ladrão inteligente, com sentido de humor e generosidade. Mas a sua obra tinha também raízes em autores como Octave Mirbeau, entre outros.

Embora se tenha dedicado, a partir de 1907, sobretudo à personagem de Arsène Lupin, Leblanc escreveu ainda dois romances de ficção científica, Os Três Olhos (1919), no qual um cientista estabelece contacto com Vénus, e O Fantástico Acontecimento (1920), em que um terramoto faz surgir uma massa de terra entre Inglaterra e França.

Apesar de ser um «socialista radical», foi agraciado com a Ordem Nacional da Legião de Honra.

Faleceu de pneumonia em 1941, em Perpignan, para onde se retirara em 1939, depois da invasão alemã.

Após uma passagem pelo Cemitério de Saint-Martin, foi trasladado para o de Montparnasse, em Paris.

Vários dos seus vinte e quatro romances policiais foram adaptados ao cinema e ao teatro.

Certo dia, confessou a Georges Charensol: «Pergunto a mim mesmo, com espanto, como pude desse modo, sem esforço, divertindo-me loucamente, inventar tantas peripécias.»

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