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Livro de Consolação

Camilo Castelo Branco

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15,92 € 19,90 €

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Sinopse

Este livro coloca antes demais, justamente, o problema da ficcionalidade, na medida em que se baseia, de acordo com o testemunho do autor; num facto verídico ocorrido com uma figura de grande prestígio no séc. XIX, o orador e escritor Vieira de Castro. Camilo quereria ajudar Vieira de Castro para o ilibar em tribunal da culpa de ter assassinado sua mulher, ao surpreendê-la em adultério, e anuncia para isso um romance intitulado Espelho de Desgraçados. Mas o título muda, a personagem do romance não mata efectivamente a mulher…, e o livro só será publicado em 1872, mais de um ano depois da sentença que acabou por libertar o homicida.

O resultado faz do esboçado Espelho de Desgraçados, que afinal se concretiza neste Livro de Consolação, um «livro» que se não ocupa apenas dos infortúnios dos amores… mas é uma obra que encena a relação entre os afectos e a política e a própria política dos afectos, num pano de fundo histórico: as invasões francesas.

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Autor

Camilo Castelo Branco

Nasceu em 1825, em Lisboa, e faleceu em 1890, em S. Miguel de Seide (Famalicão). Com uma breve passagem pelo curso de Medicina, estreia- -se nas letras em 1845 e em 1851 publica o seu primeiro romance, Anátema. Em 1860, na sequência de um processo de adultério desencadeado pelo marido de Ana Plácido, com quem mantinha um relacionamento amoroso desde 1856, Camilo e Ana Plácido são presos, acabando absolvidos no ano seguinte por D. Pedro V. Entre 1862 e 1863, Camilo publica onze novelas e romances, atingindo uma notoriedade dificilmente igualável. Tornou-se o primeiro escritor profissional em Portugal, dotado de uma capacidade prodigiosa para efabular a partir da observação da sociedade, com inclinação para a intriga e análise passionais. Considerado o expoente do romantismo em Portugal, autor de obras centrais na história da literatura nacional, como Amor de Perdição, A Queda dum Anjo e Eusébio Macário, Camilo Castelo Branco, cego e impossibilitado de escrever, suicidou-se com um tiro de revólver a 1 de Junho de 1890.


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