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Livro da Vacuidade e da Demanda do Vento

Henrique Levy

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Sinopse

O Livro da Vacuidade e da Demanda do Vento é um trabalho poético de carpintaria fina. Sua temática revela-se bastante original nos dias de hoje, talvez solitária, num mundo de poetas muito distantes da busca ou pesquisa de Deus.

Se me detenho no conteúdo destes poemas, gosto da inquietação que se aproxima e se afasta do divino, que é fé (vinde Senhor!) e lamentação da falta de sentido de tudo (morro por nada e por menos vivo). Gosto do poeta que exalta o sagrado (assim é o homem elevado ao estuário infinito dos Céus) e ao mes- mo tempo reclama justiça social, debruça-se estarrecido sobre a opressão (iníqua e tirana farsa gerada na procela da insídia). Gosto da mão que toca o céu fugidio enquanto a outra aponta o sangue derramado no deserto - gosto porque este acrobata metafísico também sou eu. É desta forma, contorcendo-se entre a aspiração a Deus e a vindicação de um mundo justo, que a pena de Henrique Levy voa, clareando a su- perfície opaca da realidade. O Livro da Vacuidade e da Demanda do Vento é o resultado do embate entre as sublimações do sagrado e a impossibilidade humana de conhecimento do divino; entre o mais alto voo lírico e os labirintos da carne. O resultado deste embate é pura luz.

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Autor

Henrique Levy

Poeta e romancista, é portador de uma identidade com várias pertenças. Cidadão português, nascido em Lisboa, com nacionalidade caboverdiana. Viveu em diversos países da Europa, Ásia, África e América. Reside, por opção, nos Açores, na ilha de São Miguel.

É autor de seis romances: Cisne de África (2009); Praia Lisboa (2010); Maria Bettencourt Diários de Uma Mulher Singular (2019),

Segredo da Visita Régia aos Açores (2020). Memórias de Madre Aliviada da Cruz (2021). Vinte e Sete Cartas de Artemísia (romance galardoado com o Prémio Literário Natália Correia, 2022). É autor de oito livros de poesia, a título individual: Mãos Navegadas (1999); Intensidades (2001); O Silêncio das Almas (2015); Noivos do Mar (2017); O Rapaz do Lilás (2018); Sensinatos (2019). Poemas do Próximo Livro – poemas traduzidos para língua caboverdiana e castelhano – (2022); Livro da Vacuidade e da Demanda do Vento (2022). Estado de Emergência, em co-autoria com Ângela de Almeida (2020); Silêncio AAVV (2021) tradução para castelhano de Coloma Canals; Elementos (c/ Ângela de Almeida e Daniel Gonçalves (2022).Editou e anotou A Sibylla – Versos Philosophicos (2020) de Marianna Belmira de Andrade, cuja primeira edição data de 1884.

Assinou vários ensaios e crónicas publicadas na imprensa e em revistas literárias. Tem poemas e contos dispersos por diferentes Revistas e Antologias. É Coordenador da Nona Poesia, única editora açoriana dedicada exclusivamente à poesia.

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