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Kallocaína

Karin Boye

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Sinopse

Obra visionária, Kallocaína (1940) é uma das grandes distopias do século xx, herdeira de Nós, de Zamiatine, e de Admirável Mundo Novo, de Aldous Huxley, e predecessora de 1984, de George Orwell. Num futuro desumanizado, um estado totalitário controla uma sociedade que, na ânsia da segurança prometida, se vergou à sua vontade. Em cidades subterrâneas, envolvido numa guerra permanente, o Estado Mundial erigiu a delação em acto cívico e dispõe a seu bel-prazer da vida dos seus consoldados, que, temendo denúncias e perseguições, tudo cumprem em nome do bem comum. Quando o cientista Leo Kall descobre um soro da verdade – a kallocaína –, mais eficaz do que a tortura ou a propaganda, o Estado não se coíbe de derrubar as já frágeis barreiras da individualidade e de extorquir todos os segredos e pensamentos dos seus cidadãos. Requiem pela humanidade em tempos negros, Kallocaína conserva ainda hoje toda a sua clarividência.

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Autor

Karin Boye

Poeta consumada e pacifista, Karin Boye (1900-1941) é um dos vultos mais destacados na literatura sueca do século xx. Publicou várias antologias poéticas, entre as quais Moln (Nuvens, 1922) e Gömda land (Terras Ocultas, 1924), e contou-se entre os fundadores da revista de vanguarda Spektrum, que apresentou T. S. Eliot e autores surrealistas aos leitores suecos. Membro do movimento Clarté, de pendor socialista e antifascista, viajou pela Europa nos anos 30, tendo visitado a União Soviética de Estaline e a Alemanha de Hitler, facto que influenciaria claramente a escrita de Kallocaína, o seu derradeiro romance. Suicidou-se em 1941, no dia em que os nazis invadiram a sua amada Grécia.

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