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Sinopse

«Quem controla o passado, controla o futuro; quem controla o presente, controla o passado.»

O ano é o de 1984 e o mundo está irreconhecível. Encerrado nos confins do Departamento de Registos do Ministério da Verdade – «uma enorme estrutura piramidal de betão branco cintilante que se erguia a trezentos metros de altura» –, Winston Smith reescreve com mestria o passado, de forma que este se adapte às necessidades do Partido. No seu íntimo, contudo, Smith rebela-se contra a ordem totalitária que domina a sua vida, que exige obediência absoluta e que o controla através dos telecrãs – «enquanto permanecesse no campo de visão da placa metálica, poderia ser não só ouvido, como visto» –, o jugo do olho vigilante do Grande Irmão, personificação simbólica do líder do Partido. O diário que Smith está prestes a iniciar é decididamente contra as regras – a vigilância em massa é a única lei e a Polícia do Pensamento tem como função garantir que o pensamento individual é totalmente erradicado –, mas, assim que começa a escrever, a semente de revolta começa a brotar dentro de si. 

Na sua ânsia por verdade e por liberdade, Smith conhece Julia, e ambos se apaixonam. Dão início a um romance secreto, e proibido, mas já nada pode ser mantido em segredo e ambos serão forçados a enfrentar consequências mais aterradoras do que qualquer um deles poderia imaginar.

«A distopia é o retrato do nosso futuro?», questiona Francisco Louçã no prefácio desta edição especial. Agora com o traço genial das ilustrações de André Carrilho, 1984, obra-prima de George Orwell, é talvez o mais imortal dos romances do século XX. A sua relevância faz prova da vitalidade da escrita de Orwell e a obra permanece como um alerta cujo ímpeto cabe a todos nós preservar.

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Autor

George Orwell

George Orwell (1903–1950), pseudónimo de Eric Arthur Blair, nasceu na Índia e frequentou o prestigiado colégio interno inglês de Eton. Combateu ao lado dos republicanos na Guerra Civil Espanhola e, durante a Segunda Guerra Mundial, serviu a organização britânica Home Guard e trabalhou para a BBC. Tornou-se colaborador do Tribune e, mais tarde, correspondente de guerra do Observer. A par com a sua produção jornalística, Orwell dedicou-se ao ensaio, à poesia e à ficção. A alegoria política A Quinta dos Animais, publicada em 1945 e, um ano mais tarde, a distopia 1984 abriram caminho para a fama internacional de Orwell, uma das figuras mais destacadas e influentes da literatura do século XX.


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