O mundo de hoje já não sabe dar-nos referências. Devemos insistir exigir-lhas? Ou poderemos construir referências próprias? Apoiando-se em filósofos como Nietzsche ou em grandes poetas ou artistas como Rilke, Cézanne ou Allen Ginsberg, Fabrice Midal mostra-nos qual poderá ser o caminho a seguir. Esse caminho não consiste em procurar consolações; é uma verdadeira aventura que deve afrontar a realidade. A liberdade é um risco: o de sermos, de amarmos de forma desmedida e de inventarmos a nossa existência, independentemente dos percursos já conhecidos. Para melhor compreender a liberdade e a tolerância e mostrar como cultivá-las, o autor convoca a filosofia oriental, nomeadamente o budismo, sem deixar de atribuir à arte e à poesia um lugar central: o de serem a única experiência actual que ainda pode despertarnos...