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Sinopse

“Germana, A Begónia” estreou a 14 de Outubro de 2017, encenada e interpretada por Gi da Conceição, no Centro Cultural de Tábua, numa produção da Companhia de Teatro Perro.

Esta peça ficciona a angústia de Germana, fechada em casa depois de o fim do mundo ter sido anunciado e confirmado. A atualidade deste texto, sem que o autor lhe tenha mexido, configura a tragédia que se verificou no norte do país, sobretudo em terras beirãs, quando o país foi atacado e devastado pelos incêndios que deflagraram a 15 de outubro, queimaram mais de cento e noventa mil hectares de floresta, onde morreram cinquenta pessoas, mais de mil e quinhentas casas destruídas e um espetáculo desolador perante aquela monstruosidade, prenunciadora do fim do mundo. 

O autor foi Germana e Germana diz, quase no final da peça: “«A sombra já não está no limiar das fogueiras. A sombra está lá fora e dentro de mim.». 

Ricardo Fonseca Mota: “Nunca imaginei que pudessem tornar-se proféticas estas palavras. Mas o texto também diz «Enquanto estiverem estas luzes ligadas, mesmo que nada aconteça, algo muda de lugar dentro de vocês, constantemente.» Que sejam igualmente proféticas estas. Faça-se Luz!”

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Autor

Ricardo Fonseca Mota

Ricardo Fonseca Mota nasceu em Sintra em 1987, cresceu em Tábua e acabou de crescer em Coimbra.

O seu primeiro romance Fredo venceu o Prémio Literário Revelação Agustina Bessa-Luís em 2015, foi semifinalista do Oceanos – Prémio de Literatura em Língua Portuguesa em 2017, e está traduzido e publicado na Bulgária. Representou Portugal na 17ª edição do Festival do Primeiro Romance, em Budapeste.

As aves não têm céu é o seu segundo romance, vencedor do Prémio Ciranda 2021 e semifinalista do Prémio Oceanos 2021.

Formado pela Universidade de Coimbra, é autor, psicólogo clínico e promotor cultural.

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