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Fora do Diálogo não há Salvação

Frei Bento Domingues

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Sinopse

Sobre Frei Domingues escreveu Lídia Jorge: «é um poeta que escolheu à partida a luz do princípio iluminado, e fez dele o seu método de clareza». O presidente Jorge Sampaio referiu-se-lhe como «homem de coragem, quando ter coragem significava correr pesados riscos, homem de diálogo quando dialogar equivalia a ficar sob suspeita, homem de convicções mesmo ou sobretudo quando elas não eram dominantes».

São duas das muitas facetas de uma pessoa extraordinária, um monge dominicano que, para os organizadores deste volume, «pratica uma teologia desprovida de seguranças e de vigilâncias institucionais» e possui uma qualidade a que os seus leitores são muito sensíveis: a palavra livre.

Contrariando os que preferem ver o discurso teológico dentro dos muros do privado, Frei Bento Domingues concebe o seu discurso teológico como participação na vida coletiva, mas sem nunca entrar no «mercado contemporâneo das espiritualidades», porque não se oferece para «múltiplas traduções do discurso crente em ideologias do bem-estar interior».

Na entrevista que encerra este volume, Frei Bento Domingues diz a frase que lhe dá título e que resume a sua prática pessoal de muitos anos, e com muitos interlocutores: «fora do diálogo não há salvação». Este é o método que Frei Bento Domingues nos desafia a usar na nossa relação com Deus e com o Mundo.

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Autor

Frei Bento Domingues

Nascido em Travassos (Terras de Bouro) em 1934, Basílio de Jesus Gonçalves Domingues tomou, em 1953, o nome de Bento, quando entrou para a Ordem dos Pregadores (O.P.), ou frades dominicanos. Estudou Filosofia em Fátima e Teologia em Salamanca, Toulouse e Roma. O modo como exerceu o cargo de assistente da Juventude da Igreja de Cristo Rei no Porto (1962-1963) forçou-o ao exílio. Em 1965, voltou a Portugal para lecionar em Fátima, Lisboa e Porto, em escolas católicas e laicas. Nos anos finais do regime ditatorial participara, entretanto, na Comissão Nacional de Socorro aos Presos Políticos. A partir da década de 1980, lecionou também em Angola, no Peru, Chile e Colômbia. Entre 1998 e 2001, dirigiu a organização e instalação do Curso de Ciência das Religiões, na Universidade Lusófona. Em 1975, criou o Centro de Reflexão Cristã de Lisboa, tendo colaborado na revista Reflexão Cristã e dirigido os Cadernos de Estudos Africanos. Na Temas e Debates publicou quatro livros que reúnem muitas das suas crónicas no Público, Um Mundo Que Falta Fazer (2014), A Insurreição de Jesus (2014), O Bom Humor de Deus e Outras Histórias (2015) e Francisco, o Papa Que Põe a Igreja a Mexer (2016), além de A Religião dos Portugueses (2018).

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