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Sinopse

Em 12 de Janeiro de 1924, a convite de Paulo Prado, Blaise Cendrars embarca no Havre, a bordo do Formose, a caminho do Brasil. Parte "feliz como um rei / rico como um milionário / livre como um homem", como deixou escrito num apontamento revelado pela sua filha Miriam.
Iniciada a viagem avista pouco depois La Pallice, a ilha de Ré e seguidamente a Corunha, o porto de Leixões, etc.. O futuro "descobridor" das terras de Vera Cruz, cuja ambição "é escrever como Sócrates, viver como Schopenhauer", encontra no mar alto o título para os poemas que começara a escrever: Feuilles de Route (Folhas de Viagem).
Chega ao Rio de Janeiro a 5 de Fevereiro de 1924. Entre outros intelectuais brasileiros aguardam-no Graça Aranha, Ronaldo de Carvalho, Guilherme de Almeida e Sérgio Buarque de Holanda. A escala é curta. O Formose faz-se outra vez ao mar e Blaise desembarca em Santos.
Após várias peripécias (os serviços de emigração recusam a entrada do deficiente físico Blaise), o poeta é acolhido graças à intervenção do seu influente amigo Paulo Prado. "Acolheram-me como um dos seus", contou Blaise referindo-se a Oswald de Andrade, Mário de Andrade, Sérgio Milliet, Tarso de Almeida e Rubens de Morais, elementos do grupo de modernistas de São Paulo.
Os quarenta poemas aqui incluídos pertencem aos livros Feuilles de Route I, Feuilles de Route II e Sud-américaines.
Nesta escolha foi dada preferência aos poemas que assinalavam a presença portuguesa desde a Europa à América. O poeta-viajante no seu périplo, que vai da costa de Portugal até à costa do Brasil, faz referências constantes à passagem, tanto dos navegadores como dos emigrantes portugueses, e ainda às construções e aos vestígios de vária ordem, sempre marcantes, deixados por lusa gente.

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Autor

Blaise Cendrars

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