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Sinopse

Apesar da proximidade temporal com as barbaridades bélicas (a Guerra dos Balcãs foi há apenas trinta anos), a guerra parecia ter desaparecido do nosso horizonte, «orientada» para paragens mais distantes. Mas o ciclo infernal das desmesuras europeias voltou à carga, não lhe sendo estranho o insistente expansionismo para leste do capital ocidental, que pretende manter a hegemonia militar-nuclear.

O n.º 9 da Flauta de Luz abre com três artigos que procuram situar as estranhezas do mais recente conflito europeu, indicador do grau de impossíveis atingido pelas sociedades de espectadores e correlacionável com a análise de Langdon Winner sobre «A complexidade tecnológica e a perda de acção», com o estudo de Phil Mailer, «Internet, motor do capitalismo?», com o ensaio de Bruno Lamas sobre «O colapso da modernização» ou com o artigo de Pedro Caldeira Rodrigues dedicado a Julian Assange e à censura da informação sobre a guerra.

Este número inclui também: «A Viagem pela Vida» do movimento zapatista, que percorreu grande parte da Europa, incluindo Portugal; o caderno a cores «Presença de Artur Varela», dedicado à obra do artista português cuja dimensão contestatária levou ao seu silenciamento; duas intervenções do porta-voz indígena brasileiro Ailton Krenak em torno da co-responsabilização da humanidade na relação com a Terra; o ensaio de Antonio Pérez «Os indígenas são anarquistas?»; o texto de Eugenio Castro, «Fazer mundos: os jardins ideais», sobre arte popular em Espanha e Portugal; a entrevista com Luísa Cruz e Homero Cardoso (co-fundadores da cooperativa editorial Assírio e Alvim); o documentado retrato de Pedro Silveira, «Da peste eclesiástica: práticas reiteradas de pedofilia na Igreja Católica»; e um dossiê informativo que dá voz às correntes anarquistas e pacifistas activas na Ucrânia e na Rússia.

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Autor

Júlio Henriques

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