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Sinopse

O campo para onde nos trouxeram é como uma grande cidade de tendas. Tudo fica longe, há sempre muita gente pelo meio e nada se faz sem esperar numa longa fila. O pai não sabe, mas o que eu sonho mesmo, mesmo, é com uma fila que nos leve de volta para casa.

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Autor(es)

Rita Sineiro

Nasci no Porto, numa noite de lua cheia de um ano do Dragão. Cresci com uma fita muito azul no cabelo e os olhos ancorados no mar. Desde muito pequenina que falo mais do que é preciso e as mãos estão sempre a cair-me para as ancas (sobretudo quando leio as notícias). Dizem-me que sou muito do lugar de onde vim, e para mim isso é um elogio. 

Quando era menina, os adultos mandavam-me para os livros para descansarem de mim e eu percebi logo aí que os livros eram o melhor lugar para eu descansar deles. Funciona até hoje. 

Ser escritora era a minha brincadeira preferida. Ainda é, na verdade, mas agora brinco mais a sério. Acredito com o meu coração inteiro que o meu lugar no mundo é escrever e contar histórias; não saberia ser de mais lugar nenhum. Segundo dizem, estou a passar por uma fase mais rebelde, assim mais ou menos desde que nasci. E eu cá acho que deve ser por isso que nos meus sonhos mais secretos eu sou também uma revolucionária.


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Laia Domènech

Vivo e trabalho em frente ao mar, na praia onde cresci. Aos domingos de manhã, observo a gente que passeia, uns em direção ao porto e outros em direção ao rio. Nas tardes de inverno, vejo passar os barcos seguidos de nuvens de gaivotas. De madrugada, quando ainda misturo  cores, não vejo o mar, mas posso senti-lo. Quando contemplo o mar, lembro-me do meu pai, que sabia dizer de onde soprava o vento. De pequenina já olhava para o mar e sonhava não me lembro bem com quê. Agora olho para o mar e penso nas crianças, sozinhas ou acompanhadas, que o atravessam, mortas de medo e com os pés molhados. 

Diante do mar ilustrei esta história, tão dura e ao mesmo tempo tão cheia de ternura.

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