UM CAPÍTULO ESPECIAL, O NATAL. DESCUBRA O NOSSO CATÁLOGO AQUI.

Partilhar

Fernando Pessoa - O Mítico Oriente de Si Mesmo

Adalberto Alves

Sujeito a confirmação por parte da editora



Desconto: 10%
22,49 € 24,99 €
Wishlist Icon

Poderá gostar

Desconto: 10%
19,98 € 22,20 €
Wishlist Icon
Desconto: 10%
14,94 € 16,60 €
Wishlist Icon
Desconto: 10%
8,10 € 9,00 €
Wishlist Icon
Desconto: 10%
14,85 € 16,50 €
Wishlist Icon
Desconto: 10%
13,45 € 14,95 €
Wishlist Icon

Detalhes do Produto

Sinopse

Mais uma abordagem sobre Fernando Pessoa... Mas qual deles? Cada um pretende ter-lhe sido apresentado, mas se, na verdade, é impossível, a quem quer que seja, conhecer o seu si mesmo, muito menos se pode conceber que alguém, em verdade, o tenha conhecido a ele. Ninguém consegue explorar a toca secreta de ninguém. Todos conhecemos os progressos (ou serão fiascos?) da Psicologia, da Psiquiatria e das Neurociências. Daí que o Poeta tenha almejado querer ser tudo e todas as coisas, ao mesmo tempo, sem se contentar em ser aquilo que genuinamente era: um puro génio poético que tropeçava em si, cada vez que tencionava "outrar-se": fosse como filósofo, como viajante, com empresário, e mesmo, como amante. Conseguia ser sublime sem escapar à abjecção. O seu sonhado Oriente acabava sentido como uma esteira que se pode enrolar. O seu indomado racionalismo paralisava-o. A sua frustração em relação ao mundo e ao seu próprio aspecto, manietava-lhe a alegria impedindo-o de genuína empatia para com a Natureza e para como seu próprio semelhante. Não era, todavia, nem uma má nem uma boa pessoa. Ninguém poderá dizer dele senão uma única coisa: desde menino que o habitava a deusa fulgurante da Poesia... Dele podemos dizer que nunca ninguém o conheceu.


Ler mais

Autor

Adalberto Alves

Adalberto Alves deve ser dos poucos que, chegados ao Outono da sua vida, sabem que dentro de si arde uma chama de perpétua juventude, a conquista de se ter caminhado a si próprio. Chama que no seu olhar expressa-se com ser melancolia e compreensão, a de quem se reconciliou, depois de uma vida de combates, com o severo olhar do Tempo, pai de todos os deuses... Incansável viajante, árabe de coração e, quem sabe nas suas lembranças,... Enamorado, como todo o místico, dos resplendores da sua própria alma. Na sabedoria dos eremitas do deserto — ou dos morábitos do Portugal islâmico — ou nas entrelinhas do discurso de Krishnamurti, no qual desaparecem Amante e Amado, mestre e discípulo, ficando o homem desnudo envolto pelo silêncio.


Ler mais