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Detalhes do Produto

Sinopse

Para além de recorrer às memórias do seu próprio envolvimento na LUAR, entre 1967 e 1970, o autor confrontou-as com os testemunhos de outros activistas, obtidos através de conversas, entrevistas e documentos escritos. Estudou ainda documentos encontrados nos arquivos da PIDE/DGS, existentes na Torre do Tombo, e alguns arquivos pessoais.

Segundo a historiadora Irene Flunser Pimentel, que assina o prefácio, «muito do que [José Hipólito Santos] descobriu coloca profundas questões políticas, morais e pessoais, contribuindo para explicar por que razão durou a ditadura portuguesa tantos anos. A infiltração policial nas organizações políticas clandestinas não só as minou por dentro como espalhou a desconfiança e a duplicidade entre os oposicionistas ao regime.

A LUAR acabou por ser a organização armada que perdurou mais. O trabalho feito pela LUAR, como por todas as outras organizações, fruto de enormes sacrifícios dos seus militantes, acabou finalmente por vencer a polícia!»

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Autor

José Hipólito dos Santos

José Hipólito Santos nasceu no Porto, em 1932.
Começou a trabalhar cedo, ainda estudante, ligando-se nessa época a grupos de jovens oposicionistas. Nos anos 1950, enquanto cumpria o serviço militar em Lisboa, frequentou a casa de António Sérgio, envolveu-se no MUD e participou na cooperativa Fraternidade Operária/Ateneu Cooperativo, onde conheceu militantes anarquistas e sindicalistas, entre os quais Emídio Santana, Germinal de Sousa, Moisés da Silva Ramos e José de Sousa.
Em 1957, colaborou activamente na campanha de Humberto Delgado. Após terminar o curso de Económicas, foi trabalhar para a CUF, mantendo uma activa militância antifascista, que o levou a associar-se ao Movimento da Sé e a participar no Golpe de Beja. Em consequência dessa actividade, Hipólito Santos foi preso em 1962. Libertado sob caução, exilou-se em França e depois na Argélia, onde se envolveu na criação do MAR.
Em 1967, rumou a França, onde se inscreveu num doutoramento e se envolveu nas contestações do Maio de 68. Ainda nesse ano, aderiu à LUAR, organização que vem a deixar em 1970.
Em 1974, após a queda da ditadura, foi reintegrado na CUF e contratado como professor do ISE, tornando-se também presidente da Associação de Inquilinos Lisbonenses e participando activamente nos movimentos de moradores que vieram a marcar as lutas sociais desse período. Em finais do mesmo ano, aderiu ao PRP-BR, cuja direcção passou a integrar no ano seguinte, mas da qual se demitiu, em Abril de 1978, por desacordo com a orientação política da organização.
A partir da década de 80, após fundar a cooperativa SEIES, trabalhou em diversos projectos de cooperação em Moçambique, na Nicarágua e na Guiné-Bissau, países onde desenvolveu actividades académicas como pesquisador e professor convidado.
José Hipólito Santos é autor, entre outros, dos livros Maneiras Cooperativas de Pensar e Agir, Contributo para a História do Cooperativismo, Revolta de Beja e Felizmente Houve a LUAR.
José HIpólito dos Santos morreu a 14 de Dezembro de 2017, com 85 anos.

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