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Detalhes do Produto

Sinopse

A dupla de artistas inscreve-se nesta outra tradição, que nos chega desde Chauvet-Pont d’Arc, Lascaux, Vale do Côa, passando ainda pelas tribos de índios, como os Pueblo, que perpetuam cultos animistas ao estabelecer relações mágicas e íntimas com as forças naturais, através da criação libertadora, ilimitada e transtemporal de arte. A arte será sempre uma forma de resistência, o que esta tradição nos reafirma, certamente.

[Susana Ventura]

Faca na Pedra Olho Solar partiu do estudo e da homenagem a um património que, se seguramente é da Humanidade, também o é do Portugal interior rural. Uma condição de lonjura — dos centros decisórios e das urbes, que bem conhecemos e com a qual sempre quisemos trabalhar. Ou não fizesse parte da nossa prática caminhar a montanha e o vale, acreditando no princípio do movimento como impulso especulativo e criativo, observar e registar o território e o rural, as técnicas construtivas ancestrais, o saber-fazer popular, observar ferramentas, o desenho dos caminhos, ouvir histórias mágicas, com a natureza, empenhados em preservá-la, em preservar-nos.

Costumamos dizer que as coisas, as matérias, têm presença efectiva no nosso trabalho: as coisas movem-nos. Habituámo-nos a respeitar que há uma vida própria dos objectos. Não basta imaginar um pau (a ideia de um tronco, por exemplo), gostamos de perceber o que ele é, o que pode fazer, como o faz. Muitas vezes as coisas acontecem de maneira diferente do que pensávamos. A rugosidade de uma pedra, a rapidez da água, a leveza de um pau, a permanência do cheiro da giesta numa sala, são aprendizagens (ou atenções demoradas?) necessárias quando queremos trabalhar com elas. Experimentar em concreto faz parte do nosso processo de pesquisa. É como um infratrabalho, um antes que irá devir. Agora, este livro é a tentativa de partilhar aquele espanto inicial face à arte rupestre, enquanto espanto sempre renovado, de partilhar um pouco do estudo e dos processos de trabalho, e alguns dos resultados.

[Daniel Moreira e Rita Castro Neves]

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Autor(es)

Daniel Moreira

Daniel Moreira e Rita Castro Neves vivem e trabalham entre o Porto e a Beira Alta. Com percursos artísticos separados, em 2015 passam a trabalhar em colaboração. A dupla artística inicia então um projeto longo a propósito da representação da paisagem, em que refletem com o desenho, a fotografia e o vídeo - de forma instalada e com uma atenção particular ao desenho expositivo, sobre colaboração artística, diferentes técnicas e culturas artísticas, território, escala e percurso. Realizam diversas exposições individuais e coletivas, residências artísticas e curadorias. Em 2020 terminam o projeto de recuperação da Escola de Macieira, uma antiga escola primária do Plano dos Centenários em alta montanha na Serra de São Macário, na Beira Alta, para aí iniciarem um projeto de reflexão sobre cultura serrana, cultura popular, a caminhada como prática artística, a natureza e o rural, e logo sobre ecologia, biopolítica e preservação ambiental.

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Rita Castro Neves

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