Poderá gostar
Detalhes do Produto
Sinopse
Sabemos que o verão se demora
rente ao bolso, trago o último perfume de lilás
e o roxo dos jacarandás com que respiro a cidade que deixei.
Sabes que nas mãos, por vezes, nascem focos de luz
tão intensos, que fechamos os olhos para não cegar?
Quando a boca é mais boca o sopro se torna um rasto de lava
tudo se repõe na ordem do mundo.
Esqueçamos o que o vento desarrumou.
Penso hoje nos finais de tarde em que o deslumbramento
se guardava rente ao bolso como um destino traçado até à bainha.
Um código como pérola. A concha como chave.
Abri-lo-ás pela chama inflamada de segredos.
Ler mais