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- Editora: Guimarães Editores
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- Ano: 1993
- ISBN: 9789726653783
- Número de páginas: 680
- Capa: Brochada
Sinopse
«De Vorlesungen über die Ästhetik», contendo as lições de Estética que Hegel proferiu entre 1820 e 1829, em Heidelberga e Berlim. Em tradução portuguesa de Álvaro Ribeiro e Orlando Vitorino.
A Estética, ou Filosofia da Arte, emerge do sistema de Hegel como um corolário da Filosofia do Espírito. A «Estética» (Äesthetik) contém a mais impressionante das prelecções orais, ou conferências (Vorlesungen) proferidas por Hegel na Universidade de Berlim e registadas por amigos, discípulos e ouvintes. A Estética de Hegel constitui não somente o primeiro sistema integral de uma filosofia da arte, que pela profundeza e vitalidade de concepção, pela riqueza e variedade das ideias que contém, ultrapassa em muito o que antes e então tinha sido produzido neste domínio; mas, até agora, apesar de tudo o que se tem feito para preencher as lacunas e obter uma melhor disposição das divisões principais, ela ainda não foi, no essencial, ultrapassada (Th. Vischer).
Dizemos em Berlim, por ter sido sobre as prelecções berlinenses que os discípulos organizaram o texto. No entanto, Hegel, preleccionou Estética em Heidelberga, tendo apurado as licções em Berlim, no semestre do Inverno de 1820-1821, nos semestres do Verão entre 1823 e 1826 e, por fim, nos semestres de Inverno de 1828-1829.
Primeiramente incluída nos Werke, ou Obras, («Vorlesungen über die Ästhetik», segundo a leitura de H. G. Hotho, no respectivo volume X das Obras), a palavra do título era, ao tempo, uma novidade, sendo originada na escola de Wolf, até que Baumgarten fez da Estética uma disciplina independente.
Significando conhecimento da sensação, ou do sentimento, a palavra, assente no helenismo aísthêsis, não diz exactamente tudo o que se pretende dizer. Na época chegou-se a propôr que, a teoria da arte, ou do belo, se chamasse calística, do grego "kalós", belo, mas a sugestão não prevaleceu. Utilizando a palavra, à falta de melhor, para designar a Filosofia da Arte, Hegel acabaria por dar consistência à palavra, tanto na ordem da compreensão como da extensão, por a assumir e expôr em plenitude de conceito.