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Espelhos - Uma História Quase Universal

Eduardo Galeano

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Detalhes do Produto

Sinopse

«Volta ao mundo em seiscentos relatos», segundo o autor, Espelhos é uma história universal da aventura humana, uma geografia negra das suas vilezas e um luminoso compêndio da nossa dignidade e coragem ao longo dos séculos. É também um volumoso álbum de família em que espreitam os que não ficaram no retrato oficial – os invisíveis e os semvoz – e outros que, bem emoldurados, são agora vistos a uma nova luz, sem o photoshop dos vencedores. Neste livro, desfilam eras – da Antiguidade Clássica à Guerra Fria –, acontecimentos – da Suméria a Chernobyl – e, sobretudo, as epopeias de «homenzinhos presos nas engrenagens da era industrial», de povos indígenas espoliados e de vencidos condenados a erguer monumentos aos seus verdugos, bem como a eterna odisseia da escravatura, da opressão das mulheres e da destruição do planeta. Nesta história de que não reza a História, Eduardo Galeano revela-nos, sobretudo, retratos corajosos de desobediência, as insurreições e a grandeza dos mais fracos.

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Autor

Eduardo Galeano

Eduardo Galeano (1940-2015) – «inimigo da mentira e da indiferença», segundo John Berger – notabilizou-se como um dos mais apaixonados ativistas e escritores latino-americanos. Nos cafés de Montevideu, despertou para o «arco-íris da humanidade», para o colorido das gentes e dos pequenos gestos, e aprendeu a escutar a dignidade das vozes das ruas. Com um percurso intensamente político, Eduardo Galeano foi, nos anos 60, editor do mítico Marcha, principal jornal de esquerda uruguaio, e, se sonhara ser jogador de futebol em criança, cedo se tornou um ponta-de-lança dos oprimidos e dos sem-voz, fintando o silêncio a que estavam condenados. A publicação de Veias Abertas condenou o autor à prisão e forçou-o ao exílio na Argentina, onde esteve nas listas dos esquadrões da morte, e em Espanha. A sua voz alimentou o fogo de movimentos contestatários, ecoou entre o nevoeiro do Chiapas, em 1996, e entre os indignados de Madrid, em 2011. Na sua obra premiada, alheia a géneros, destacam-se a trilogia Memória do Fogo (1982-86), O Livro dos Abraços (1989), As Palavras Andantes (1993), Espelhos (2008) e Mulheres (2015).


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