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Ecofenomenologia Decolonial - Variações Fenomenológicas sobre a Alteridade

Alexandre Marques Cabral

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Sinopse

"O brasileiro é um povo alegre e cordial!” “Por aqui tudo acaba em samba!” “Não sou racista. Tenho até amigos/as negros/as.

Minha tataravó era negra.” “Há democracia racial no Brasil, vide a miscigenação.” “Cota é mimimi, vitimismo.” “A empregada aqui em casa é como se fosse da família.” “Não tenho nada contra os gays. Só não precisam se beijar na minha frente, aí já é demais!” “Prefiro ter um/a filho/a morta/a ter um/a filho/a trans.” “O mundo está muito chato: já não se pode mais fazer piada sobre negros/as, gays, deficientes, travestis, mulheres, índios. Parece que tudo agora é racismo, misoginia, capacitismo, homofobia, transfobia, assédio.” “Seu cabelo é tão bonito, tão cheio. Como se faz para lavar?” “Isso é programa de índio.” “Tem que matar mais”. “Acho que não se devem eliminar e esquecer autores e teorias europeias somente porque agora há estudos decoloniais, com essa história de valorização dos saberes ancestral e dos povos originários. Como ficam a erudição e o acúmulo cultural dos últimos séculos? Não se pode jogar fora a água do banho com o bebê.” “O problema é apenas de classe, como afirma a sócio-história. Não tem nada a ver com gênero, raça, deficiência ou orientação sexual.” “Você me entendeu mal, não foi o que eu quis dizer.” “Desculpe, eu não sabia que isso era racismo, assédio, estupro, genocídio. As pessoas estão muito reativas hoje em dia.” “Não posso resolver o problema do Brasil.”

Quantas vezes já presenciamos essas falas? O coronelismo colonial brasileiro se faz ouvir em toda a parte. Defende com garras e armas o heteropatriarcado da casa grande.

[Cristine Monteiro Mattar]

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Autor

Alexandre Marques Cabral

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