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Dom Casmurro e Esaú e Jacó

Machado de Assis

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Detalhes do Produto

Sinopse

Dom Casmurro foi publicado em 1899. O título do livro é retirado do nome, já de si irónico, do personagem pois lhe foi dado por ter adormecido ao ouvir um jovem poeta declamar-lhe os versos. Forma com Memórias Póstumas, Quincas Borba, Esaú e Jacó e Memorial de Aires o essencial da obra romanesca de Machado de Assis.
A subtileza dos protagonistas é tal que ainda hoje os críticos brasileiros discutem se Capitu «traiu» ou não o marido. Como escreveu José Fernando Tavares "falar de Capitu é falar do próprio mistério", pois ela é hábil na arte de simulação e nunca sabemos em que está a pensar.
A este livro aplica-se o que escreveu Afredo Bosi que considerava que Machado de Assis dissolvia «paixões e entusiasmos no ácido de uma ironia e um humor que nada poupam: indivíduos e sociedade são aí "delicadamente" desmascarados em seu egoísmo e alienação».
Esaú e Jacó publicado em 1904 é o penúltimo livro de Machado de Assis e distingue-se por uma maior organicidade narrativa, sem abandono das intenções modernistas do autor que o levaram a subverter a forma tradicional do romance. Um dos seus principais personagens é o conselheiro Aires que irá ressurgir em Memorial de Aires.
Também em Esaú e Jacó a narrativa é subvertida, o contexto histórico está presente e os homens e as mulheres não são feitos de uma matéria única embora abundem as referências míticas. Como escreve Júlio Castanon Guimarães: «o humor irónico quase constantemente se vincula a uma reflexão sobre a narrativa, quando esta, voltando-se sobre si, desmonta sua própria estruturação. Surge aí a oportunidade do discurso de aparência reticente, que avança por retrocesso, faz-se, desfaz-se e refaz-se. Enquanto isso, aqui e ali, o romance se pontua com referências a factos históricos.»

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Autor

Machado de Assis

Machado de Assis (1839-1908) é o grande nome da literatura brasileira. Romancista, novelista, contista, poeta, dramaturgo, Autor de centenas de crónicas e artigos jornalísticos ou de crítica literária.
É unanimemente considerado uma das vozes da literatura universal mais importantes e um prosador maior da língua portuguesa. As suas obras estão traduzidas na maior parte das línguas e inspiraram filmes, peças de teatro, séries televisivas e outras obras literárias.
Nascido na cidade do Rio de Janeiro no seio de uma família pobre, Machado de Assis era mestiço, descendente de escravos africanos alforriados e de uma portuguesa da ilha de São Miguel; quase não estudou em escolas públicas e nunca frequentou a Universidade. Viveu num tempo de grandes mudanças sociais, tendo assistido à abolição da escravatura e ao nascimento da República Brasileira. As convulsões do seu tempo permitiram-lhe ascender socialmente, sobretudo devido à sua capacidade intelectual. De facto, exerceu cargos públicos com uma responsabilidade cada vez maior, enquanto a sua produção literária ia igualmente ganhando um enorme reconhecimento.
Fundou com outros intelectuais a Academia Brasileira de Letras e foi o seu primeiro presidente.
O crítico norte-americano Harold Bloom considerou-o «o maior escritor negro de todos os tempos».
A extensa obra de Machado de Assis consiste em dez romances, mais de duzentos contos, dez peças de teatro, cinco colectâneas de poemas e sonetos, mais de seiscentas crónicas, além de diversos textos jornalísticos e de crítica literária.
As influências de Machado de Assis não se estendem apenas a quase toda a literatura brasileira, mas também a grandes nomes da literatura universal, como Susan Sontag, Donald Barthelme ou John Barth. Woody Allen identificou um dos seus romances como um dos cinco livros que mais o influenciaram.

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