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Memorial de Aires (Edição de Bolso)

Machado de Assis

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Sinopse

Memorial de Aires (1908) é o último romance de Machado de Assis, e o segundo atribuído ao último dos seus autores ficcionais, o conselheiro Aires, diplomata aposentado que já aparecera no romance anterior, Esaú e Jacó (1904). Aqui, encontramos o diário do conselheiro nos anos de 1888 e 1889, curso de anotações em que Aires segue e comenta sobretudo a vida do velho casal Aguiar e as peripécias da peculiar relação com a bela viúva Fidélia e o jovem Tristão. Ainda digressivo e irónico, vive mais da escrita do que do enredo, magistralmente tecido sem tensões nem conflitos. Prevalece a melancolia sobre a galhofa, mas sempre num tom de serenidade e com uma agudeza que fazem de Memorial de Aires um dos mais belos testemunhos da velhice da literatura em língua portuguesa.

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Autor

Machado de Assis

Machado de Assis (1839-1908) é o grande nome da literatura brasileira. Romancista, novelista, contista, poeta, dramaturgo, Autor de centenas de crónicas e artigos jornalísticos ou de crítica literária.
É unanimemente considerado uma das vozes da literatura universal mais importantes e um prosador maior da língua portuguesa. As suas obras estão traduzidas na maior parte das línguas e inspiraram filmes, peças de teatro, séries televisivas e outras obras literárias.
Nascido na cidade do Rio de Janeiro no seio de uma família pobre, Machado de Assis era mestiço, descendente de escravos africanos alforriados e de uma portuguesa da ilha de São Miguel; quase não estudou em escolas públicas e nunca frequentou a Universidade. Viveu num tempo de grandes mudanças sociais, tendo assistido à abolição da escravatura e ao nascimento da República Brasileira. As convulsões do seu tempo permitiram-lhe ascender socialmente, sobretudo devido à sua capacidade intelectual. De facto, exerceu cargos públicos com uma responsabilidade cada vez maior, enquanto a sua produção literária ia igualmente ganhando um enorme reconhecimento.
Fundou com outros intelectuais a Academia Brasileira de Letras e foi o seu primeiro presidente.
O crítico norte-americano Harold Bloom considerou-o «o maior escritor negro de todos os tempos».
A extensa obra de Machado de Assis consiste em dez romances, mais de duzentos contos, dez peças de teatro, cinco colectâneas de poemas e sonetos, mais de seiscentas crónicas, além de diversos textos jornalísticos e de crítica literária.
As influências de Machado de Assis não se estendem apenas a quase toda a literatura brasileira, mas também a grandes nomes da literatura universal, como Susan Sontag, Donald Barthelme ou John Barth. Woody Allen identificou um dos seus romances como um dos cinco livros que mais o influenciaram.

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