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Dois Hussardos e A Felicidade Familiar

Lev Tolstói

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Detalhes do Produto

Sinopse

Este livro reúne duas narrativas de Tolstói, escritas na década de cinquenta do século XIX.
Dois Hussardos (1856) tem, segundo Italo Calvino, as melhores características da primeira fase criativa de Tolstói.

«Um dos textos em que a “construção” tolstoiana é mais visível é Dois Hussardos, e como este é um dos seus contos mais típicos – do primeiro e mais directo Tolstói –, e dos mais belos, observando como é feito podemos aprender alguma coisa sobre o modo de trabalhar do autor.
Escrito e publicado em 1856, Dois Hussardos apresenta-se como reevocação de uma época já remota, os inícios do século XIX, e o tema é o da vitalidade, irrompente e sem freio, uma vitalidade vista como já longínqua, perdida, mítica. As estalagens onde os oficiais em marcha esperam a muda dos cavalos para os trenós e se depenam uns aos outros jogando às cartas, os bailes da nobreza de província, as noites de boémia “com os ciganos”: é na classe alta que Tolstói representa e mitifica esta violenta energia vital, quase um fundamento natural (perdido) do feudalismo militar russo.»

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Autor

Lev Tolstói

Também conhecido como Léon Tolstói ou Lev Nikoláievich Tolstói (9 de setembro de 1828 - 20 de novembro de 1910) foi um escritor russo muito influente na literatura e política do seu país.
Junto a Fiódor Dostoievski, Tolstói foi um dos grandes da literatura russa do século XIX. As suas obras mais famosas são Guerra e Paz e Anna Karenina.
Membro da nobreza, entre 1852 e 1856 realizou três obras autobiográficas: MeniniceAdolescência e Juventude.
Tolstói serviu no exército durante as guerras do Cáucaso e durante a Guerra de Criméa como tenente. Esta experiência convertê-lo-ia em pacifista.
Associado à corrente realista, tentou reflectir fielmente a sociedade em que vivia.
Cossacos (1863) descreve a vida deste povo.
Anna Karenina (1867) conta as histórias paralelas de uma mulher presa nas convenções sociais e um proprietário de terras filósofo (reflexo do próprio Tolstói), que tenta melhorar as vidas de seus servos.
Guerra e Paz é uma monumental obra, onde Tolstói descreve dezenas de diferentes personagens durante a invasão napoleônica de 1812, na qual os russos pegaram fogo a Moscovo.
Tolstói teve uma importante influência no desenvolvimento do pensamento anarquista, concretamente, considera-se que era um cristão libertário. O príncipe Kropotkin lhe citou no artigo Anarquismo da Enciclopédia Britânica de 1911.
Nos seus últimos anos depois de várias crises espirituais converteu-se numa pessoa profundamente religiosa, criticando as instituições eclesiásticas em Ressurreição, o que provocou a sua excomunhão.
Tolstói tentou renunciar as suas propriedades em favor dos pobres, mas a sua família impediu-o. Tentando fugir da sua casa morreu na estação ferroviária de Astapovo.

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