Partilhar

Desconto: 20%
11,31 € 14,13 €

Detalhes do Produto

Sinopse

Em 1851, aos vinte e dois anos, Tolstói juntou-se ao exército russo e viajou pelo Cáucaso. Os quatro anos que se seguiram influenciaram profundamente a sua obra. Começado em 1852 mas inacabado durante uma década, Cossacos descreve as experiências de Olénin, um jovem junker desencantado, que deixa os amigos e o conforto de Moscovo para se juntar ao exército no Cáucaso. Procura uma nova vida longe das dívidas do jogo e depressa se sente seduzido pela natureza e atraído por uma jovem cossaca, Mariana. O Nobel Ivan Búnin considerou os Cossacos um dos mais belos romances da língua russa, e Hugo von Hoffmansthal afirmou que não se pode ler uma página de Cossacos sem recordar Homero. «[Foi nos Cossacos que] Tolstói compreendeu e dominou uma situação que se converteu numa parábola repetida da sua filosofia.» «Na realidade, Tolstói está mais perto de Homero em obras menos complexas, como Cossacos e Contos do Cáucaso, nas cenas da Guerra da Crimeia e na seca sobriedade da morte de A Morte de Ivan Iliitch.» [George Steiner]

Ler mais

Autor

Lev Tolstói

Também conhecido como Léon Tolstói ou Lev Nikoláievich Tolstói (9 de setembro de 1828 - 20 de novembro de 1910) foi um escritor russo muito influente na literatura e política do seu país.
Junto a Fiódor Dostoievski, Tolstói foi um dos grandes da literatura russa do século XIX. As suas obras mais famosas são Guerra e Paz e Anna Karenina.
Membro da nobreza, entre 1852 e 1856 realizou três obras autobiográficas: MeniniceAdolescência e Juventude.
Tolstói serviu no exército durante as guerras do Cáucaso e durante a Guerra de Criméa como tenente. Esta experiência convertê-lo-ia em pacifista.
Associado à corrente realista, tentou reflectir fielmente a sociedade em que vivia.
Cossacos (1863) descreve a vida deste povo.
Anna Karenina (1867) conta as histórias paralelas de uma mulher presa nas convenções sociais e um proprietário de terras filósofo (reflexo do próprio Tolstói), que tenta melhorar as vidas de seus servos.
Guerra e Paz é uma monumental obra, onde Tolstói descreve dezenas de diferentes personagens durante a invasão napoleônica de 1812, na qual os russos pegaram fogo a Moscovo.
Tolstói teve uma importante influência no desenvolvimento do pensamento anarquista, concretamente, considera-se que era um cristão libertário. O príncipe Kropotkin lhe citou no artigo Anarquismo da Enciclopédia Britânica de 1911.
Nos seus últimos anos depois de várias crises espirituais converteu-se numa pessoa profundamente religiosa, criticando as instituições eclesiásticas em Ressurreição, o que provocou a sua excomunhão.
Tolstói tentou renunciar as suas propriedades em favor dos pobres, mas a sua família impediu-o. Tentando fugir da sua casa morreu na estação ferroviária de Astapovo.

Ler mais